Cortes no ensino da Música indignam pais.
Academia de Música e Dança do Fundão sensibiliza pais e encarregados de educação para os cortes no financiamento nas escolas do ensino artístico especializado. No caso da academia fundanense os cortes chegam aos 33 alunos, mas a academia optou por cortar nos que chegam agora ao ensino da música e não nos alunos que já estão no ensino articulado.
À semelhança de Ana Madalena, também a encarregada de educação Paula Pereira vê a situação com preocupação “eu acho que não respeitam os direitos das crianças, o ensino artístico tem que ser tratado como qualquer outro ensino, as crianças não podem ser penalizadas por quererem frequentar o ensino artístico”. Se tiverem que ser os pais a pagar a diferença, é preciso deitar contas à vida “se chegarmos a esse ponto terei que equacionar, ver custos, porque não é fácil ter que lidar com mais custos, ainda por cima estamos a falar de ensino básico obrigatório, é isso que eu não percebo”.
Na reunião, os pais demonstraram-se receptivos a mostrar a sua indignação e alerta numa carta que pais de todo o país estão a fazer chegar ao ministério da educação “onde os pais mostram a sua indignação por esta decisão, pelo timming escolhido para tomar a decisão, sabendo que os resultados finais vão sair a 28 de Setembro, essa carta é uma acção de protesto e ao mesmo tempo de alerta para que o ministério corrija em tempo útil a injustiça que está a criar”.
Uma indignação à escala nacional das escolas de escolas do ensino artístico especializado que agendaram para a próxima sexta-feira um protesto na Av. 5 de Outubro semelhante ao realizado em Fevereiro último onde alunos e professores deram um concerto frente ao ministério da educação.
In: RCB