Blog da Filarmónica Caseguense
Adicionámos, á lista de links, o Blog da Filarmónica Caseguense.
Fica um breve historial desta nossa congénere.
HISTORIAL
Não se sabe ao certo em que data terá sido fundada a Banda Filarmónica de Casegas. Presume-se que tenha aparecido por volta de 1879 uma vez que apareceu uma partitura com essa data. Esteve parada por duas vezes, sendo a última entre 1959 e 1974. De então para cá tem desenvolvido actividade regular, procurando melhorar as estruturas e toda a sua organização. Na década de 50 era basicamente composta por mineiros que trabalhavam nas Minas da Panasqueira e que apenas podiam ensaiar em fins de semana.
Presentemente é composta por cerca de 30 elementos, alguns do sexo feminino, o que não acontecia em outros tempos. A média de idades não vai além dos vinte e oito anos, podendo portanto afirmar-se que é uma banda jovem onde figuram alguns estudantes, operários da construção civil e outros. Alguns dos executantes são provenientes das vizinhas freguesias do Paúl, da Covilhã, de Unhais... num perfeito espírito de entendimento, desprovido de quaisquer bairrismos. A Banda é um núcleo de amizade entre gentes vizinhas.
Vive da quotização de alguns sócios, do produto proveniente de festividades em que participa e de pequenos subsídios atribuídos ocasionalmente por algumas entidades. Faz concertos gratuitos quando solicitada, participando em actividades organizadas por autarquias ou colectividades de índole cultural e social. Participou em encontros de Filarmónicas no Concelho da Covilhã, Penamacor, Sabugal, Moita e outros.
Por ela têm passado diversos Regentes Musicais. Neste momento é seu maestro António Manuel André. Com ele a Banda Filarmónica renovou, em qualidade e actualidade, toda a estrutura musical, mantendo um repertório moderno, aproveitando também o entusiasmo da gente jovem que a compõe. Uma das grandes dificuldades da Banda foi sempre a escolha de maestro, uma vez que na região são em número muito reduzido e envelhecidos. Nem sempre foi fácil procurarem-se no Concelho. É um esforço dispendioso, mas que não poderá deixar de ser feito.
O instrumental tem vindo a ser actualizado à medida das disponibilidades da Colectividade, mas o preço elevado não permite ir até onde seria necessário.A Direcção é composta por residentes na localidade, voluntários, que têm desenvolvido um trabalho de muito mérito que a generalidade da população aprecia.