A viola beiroa já tem uma associação cultural em Idanha-a-Nova cujo objetivo passa por preservar e valorizar a identidade deste instrumento musical típico da região, foi hoje anunciado.
“Cabe a todos trabalhar a enorme riqueza cultural e etnomusical do concelho de Idanha, para que juntos a possamos [viola beiroa] preservar, promover e divulgar “, refere em comunicado enviado à agência Lusa o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto.
O autarca explica ainda que a viola beiroa é uma das apostas da estratégia de Idanha-a-Nova, Cidade Criativa da Música da UNESCO, e que tem sido, progressivamente, introduzida nos grupos do concelho.
A criação da Associação Cultural Viola Beiroa de Idanha-a-Nova visa preservar e valorizar a identidade deste instrumento musical típico da região, sendo que a coletividade vai apostar também na formação de novos executantes, na construção deste instrumento musical, na investigação e na sua divulgação ao vivo.
O mestre Alísio Saraiva, principal responsável pela revitalização da viola beiroa nas últimas duas décadas, é o presidente da recém-criada associação.
“O objetivo principal é a preservação deste património do concelho de Idanha-a-Nova, através de oficinas de construção e do ensino para formação de novos executantes”, explica Alísio Saraiva.
A Associação Cultural Viola Beiroa surge no seguimento do primeiro curso de construção do instrumento, que decorreu em 2016 e 2017, promovido pelo município de Idanha-a-Nova e a Filarmónica Idanhense.
O projeto tem como referência a viola beiroa exposta no Museu Nacional de Etnologia, modelo que era tocado por Manuel Moreira, de Penha Garcia, um dos mais influentes executantes deste instrumento musical no concelho de Idanha-a-Nova.
O Guitarrista norte-americano Pat Metheny vai atuar em Castelo Branco, dia 30 de junho, um dos poucos concerto que realiza no nosso país, inserido na digressão "Na Evening with Pat Metheny".
Vencedor de 20 Grammys, o guitarrista Pat Metheny traz a Portugal a tour que iniciou em 2016 com uma série extensa de datas em todo o mundo.
"Na Evening with Pat Metheny" chega a Portugal em Junho e Julho de 2018 com quatro concertos em quatro cidades, Figueira da Foz (CAE), Lisboa (Sala Tejo, Altice Arena), Castelo Branco (Cine Teatro Avenida) e Porto (Coliseu do Porto).
Recentemente agraciado como membro do Downbeat Hall of Fame, sendo apenas o quarto guitarrista a consegui-lo (Django Reinhardt, Charlie Christian e Wes Montgomery), Metheny apresentará neste espectáculo uma variedade de música que cobre toda a sua vasta carreira.
Sendo conhecido pela sua exigência, Metheny juntou um grupo de músicos muito especiais que segundo o próprio “são capazes de tocar toda e todas as fases da minha música bem como proporcionar a capacidade de desenvolver algo novo, muito para além do que já estava feito”.
A acompanhar Pat Metheny estará Antonio Sanchez na bateria, que o acompanha de forma regular desde 2000 e que recentemente compôs a banda sonora do filme vencedor do Oscar, «Birdman» de Alejandro G. Innaritu; Linda Oh, uma emergente contrabaixista da cena de Nova Iorque que impressionou Metheny desde o primeiro segundo, tendo já tocado com todos os grandes nomes do jazz e Gwinlym Simcock, pianista Britânico de quem Metheny diz ter ficado fã assim que ouviu o seu disco de estreia, considerando Simcock um dos maiores pianistas de jazz dos últimos tempos.
Ermo, Luís Severo e Virtus, Bispo, Blaya e Eva RapDiva são nomes anunciados pelos festivais Super Bock Super Rock (SBSR), em Lisboa, e Sudoeste, na Zambujeira do Mar, para os palcos dedicados exclusivamente à música portuguesa.
Os Ermo, Luís Severo, Vaiapraia e as Rainhas do Baile e Virtus são alguns dos artistas e bandas que irão atuar no palco dedicado à música portuguesa do festival SBSR, que decorre nos dias 19, 20 e 21 de julho, no Parque das Nações, em Lisboa.
O cartaz do palco, com curadoria da rádio SBSR.fm, que foi hoje anunciado, inclui ainda Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo, Keep Razors Sharp, Pop Dell'Arte, Mirror People e Sunflowers.
"Já na 24.ª edição, o Festival dá espaço aos novos valores e a talentos reconhecidos da música portuguesa, que vão mostrar ao vivo o que de melhor se está a fazer na nova música em Portugal, dentro de estilos tão diversos como o rock, o 'hip-hop', o punk, a música eletrónica e psicadélica, e ainda os melhores escritores de canções", refere a promotora Música no Coração, num comunicado hoje divulgado.
O festival SBSR tem como cabeças de cartaz The XX (a 19), Travis Scott (a 20) e Julian Casablancas and The Voidz (21). No palco dedicado à música portuguesa atuam, no dia 19, Mirror People, Filipe Sambado & Os Acompanhantes e Vaiapraia, e as Rainhas do Baile, no dia 20, Ermo, Luís Severo e Virtus, e, no dia 21, Pop Dell'Arte, Keep Razors Sharp e Sunflowers. O cartaz do SBSR inclui ainda bandas e artistas do Justice, The Vaccines, Mahalia, Anderson.Paak & The Free Nationals, Slow J, Oddisee, Benjamin Clementine e Sevdaliza.
Quanto ao Sudoeste, que se realiza em agosto, na Zambujeira do Mar, Odemira, conta com artistas como Bispo, Blaya, Pappilon e Eva RapDiva, num palco dedicado aos "novos talentos" da música portuguesa e "promessas da língua lusa".
"O lugar de destaque dos novos talentos da música nacional e das promessas da língua lusa está garantido a cada edição do MEO Sudoeste. O Palco LG, este ano com curadoria da [rádio] Mega Hits, privilegia a novidade, a qualidade da nova música nacional e a diversidade de estilos, do 'hip-hop' à 'pop' e à 'soul'", refere a promotora Música no Coração num comunicado hoje divulgado. O festival decorre de 08 a 11 de agosto, na Herdade da Casa Branca, próximo da Zambujeira do Mar, no concelho de Odemira.
No dia 08, no palco dedicado aos "novos talentos" da música portuguesa e "promessas da língua lusa", atuam Blaya, Caroletta e os B3L2. Para dia 09, no mesmo palco, estão marcadas as atuações de Eva RapDiva, Papillon e os Rich Fellaz. A 10, atuam Bispo, MAR e DOMI e, a 11, Paulo Sousa, Ivo Lucas e YUZI.
O cartaz da edição deste ano do festival MEO Sudoeste inclui, entre outros, Deejay Telio, Lil Pump, Desiigner, Piruka, Shawn Mendes e Mundo Segundo & Sam The Kid.
O grupo Beach Boys edita a 8 de junho o álbum "The Beach Boys with the Royal Philharmonic Orchestra", gravado nos estúdios de Abbey Road, em Londres, anunciou a editora Universal Music.
O alinhamento apresenta 17 temas clássicos do grupo pop dos anos 1960, como "Fun, Fun, Fun", "Good vibrations", California Girls" e "God only knows".
Segundo a editora, a orquestra gravou este ano "novos arranjos orquestrais para complementar as clássicas harmonias vocais dos Beach Boys, tendo sido utilizadas as gravações originais do grupo".
As concorrentes portuguesas não conseguiram conquistar a simpatia do público da Eurovisão
Depois do céu, o inferno. Após a vitória de Salvador Sobral na edição de 2017 do festival da Eurovisão, a participação portuguesa foi, este ano, o completo inverso: último lugar.
Cláudia Pascoal e Isaura não conseguiram mais que 39 pontos, entre votos do júri e do público, com o tema "O Jardim". No entanto, no Instagram, as cantoras não esconderam o seu orgulho pela participação.
Dando os parabéns à concorrente israelita, Netta Barzilai, que venceu o concurso, Cláudia Pascoal escreveu que a Eurovisão foi "uma experiência única e [da qual] nunca nos esqueceremos".
Já Isaura agradeceu pela oportunidade de "representar Portugal", que definiu como "um prazer e um orgulho gigante".
O tenor italiano Andrea Bocelli, que amanhã, dia 13, vai dar em Fátima um recital de ação de graças pelo Centenário das Aparições, afirma que a essência do concerto será “fundamentalmente uma oração”.
“A essência deste concerto será fundamentalmente uma oração para a qual convido todos os que puderem estar presentes”, diz Andrea Bocelli, citado numa nota de imprensa hoje divulgada pelo Santuário de Fátima.
Na mesma nota, Andrea Bocelli considera que o recital, com início às 16:00 na Basílica da Santíssima Trindade, será um momento “muito especial”.
“Fátima é um dos lugares do mundo mais marcantes e sugestivos. Quando era criança tive a sorte de poder ir com a minha mãe a Lourdes [França], mas, infelizmente, não tive a mesma oportunidade de ir a Fátima”, refere o cantor, num pequeno vídeo enviado à sala de imprensa do santuário.
No vídeo, o tenor adianta conhecer “este lugar desde os tempos de criança, na escola primária”, pois teve “uma professora que era muito religiosa e que contava muitas histórias sobre as Aparições, a vida dos três Pastorinhos e a história do Segredo de Fátima”, salientando as “coisas que transformam este lugar num espaço cheio de espiritualidade”.
“Será um recital muito especial para mim e vou procurar vivenciá-lo da melhor forma possível, mas a essência deste concerto será fundamentalmente uma oração para a qual convido todos os que puderem estar presentes”, adianta Andrea Bocelli, mencionado na mesma nota de imprensa.
Em 05 de abril, o Santuário de Fátima anunciou a presença do tenor, compositor e produtor, que se fará acompanhar pela pianista francesa Elisabeth Sombart e pela violinista ucraniana Anastasyia Petryshak, sob a já habitual direção musical de Carlo Bernini.
“Um ano depois de Fátima se ter despedido do papa Francisco, após a canonização dos santos Francisco e Jacinta Marto, momento que emocionou Portugal e o mundo cristão, e selou as celebrações do Centenário das Aparições, o tenor italiano, um dos artistas mais apreciados em todo o mundo, visitará Fátima brindando os peregrinos com a sua música”, acrescenta o templo mariano.
Entre o repertório, composto por 11 temas, está o “Ave de Fátima”, que será interpretado por uma convidada de Andrea Bocelli, Ana Moura, “naquele que será um dos momentos mais altos deste recital, especialmente voltado para a interpretação de música sacra”, informa o santuário.
Entre outras canções, Andrea Bocelli interpretará ainda “Pietà”, de Stradella, “Sancta Maria”, de Mascagni, “Panis Angelicus”, de Frank, “Mission” de Morricone, “Ave Maria”, de Schubert, e “Agnus Dei”, de Bizet.
O recital, produzido pela empresa brasileira Dançar Marketing, é uma oferta ao Santuário de Fátima. A entrada para o concerto, cuja lotação se encontra esgotada desde o primeiro dia em que foi anunciado, é gratuita.
Inserido no MaioMusicall 2018, o Conservatório de Música da Covilhã apresenta Bruno Belthoise é um pianista de talentos múltiplos, que gosta da representação nas suas diversas formas. Apaixonado com a cultura Portuguesa, tem dado a conhecer a música de compositores portugueses através de recitais e numerosas primeiras gravações mundiais que acompanham a sua carreira de intérprete criativo. Este concerto, Homenagem a Manoel de Oliveira, que viveu entre 1908 e 2015 e atravessou inúmeras correntes estéticas, visa recordar o grande cineasta através de uma perspetiva histórica e simbólica. As obras portuguesas e francesas deste recital estão assim inseridas em torno do seu filme Douro Faina Fluvial (1931) num contexto que celebra e revela, através da música, os aspetos da sua personalidade multiforme e a riqueza singular da sua obra.
"o meu desejo de acompanhar Douro Faina Fluvial vem do fascínio que senti pela modernidade e pelo incrível ritmo do seu primeiro filme. Quero fazer redescobrir em vivo esta obra prima do cineasta português." Bruno Belthoise
Serão interpretadas obras de LUIZ COSTA, CLAUDE DEBUSSY, BRUNO BELTHOISE, ALEXANDRE REY COLAÇO, FRANCIS POULENC e ARMANDO JOSÉ FERNANDES.
A segunda semifinal do Festival Eurovisão da Canção está marcada para esta quinta-feira, 10 de maio. Dos 18 países em competição, apenas 10 vão conquistar um lugar na final.
Áustria, Estónia, Chipre, Lituânia, Israel, República Checa, Bulgária, Albânia, Finlândia e Irlanda foram os primeiros países que conquistaram um lugar na final do Festival Eurovisão da Canção, juntando-se aos 'big five' (Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Itália) e a Portugal, o vencedor da edição de 2017. Esta quinta-feira, 10 de maio, mais 18 delegações vão mostrar o que valem para tentar seguir viagem até à última fase do concurso.
Para os fãs, a segunda semifinal não contam com tantas boas canções como a primeira. Mesmo assim, garantem que tudo pode acontecer, apesar de defenderem que vencedor será um dos países que participou na primeira fase de seleção do festival - Chipre, Noruega e Israel são os favoritos.
A semifinal desta quinta-feira abre com a atuação da Noruega, o país que mais vezes ficou em último lugar - 11 vezes, quatro das quais com zero pontos. Mas o país também já conquistou várias vezes o troféu três vezes (1985, 1995 e 2009) - este ano espera repetir o feito e para isso conta com um vencedor, Alexander Rybak.
O cantor nascido em Minsk, na Bielorrússia, deu a última vitória Noruega no Festival da Eurovisão, com a canção "Fairytale", e é um dos favoritos para ganhar a final de 12 de maio. Tal como em 2009, Rybak também é este ano autor da letra e da música.
Depois de Alexander Rybak, é a vez dos The Humans apresentarem "Goodbye" no palco da Altice Arena. Mas a Romênia espera não dizer já esta quinta-feira adeus à Eurovisão, mas o tema ocupa os últimos lugares nas casas de apostas online.
Sérvia, San Marino, Dinamarca, Rússia, Moldávia, Holanda, Austrália, Georgia, Polônia, Malta, Hungria, Letónia, Suécia, Montenegro, Eslovénia e a Ucrânia também atuam na segunda semifinal. De acordo com as casas de apostas e os palpites dos fãs na sala de imprensa, a canção da Suécia, representada por Benjamin Ingrosso, é a favorita.
O país de onde são originários os vencedores do concurso que atingiram maior sucesso a nível mundial, os ABBA, chega à 63.ª edição do Festival da Eurovisão da Canção com seis vitórias (1974, 1984, 1991, 1999, 2012 e 2015) e dois últimos lugares (1963 e 1977).
Já a atuação da Dinamarca é uma das mais fortes da segunda semifinal. Com 'barcos' em pano de fundo, os artistas que representam o país estão vestidos como vikings e apostam numa coreografia com garra. No ensaio geral, Rasmussenfoi o grande destaque.
Depois da Dinamarca, será a vez da Rússia subir ao palco da Altice Arena. Julia Samoylova vai apresentar-se em palco em cima de uma montanha, acompanhada por dois bailarinos e um coro de três vozes.
Julia Samoylova é uma cantora e compositora nascida em 1989 que desde a infância usa uma cadeira de rodas. Foi finalista da versão russa do programa X-Factor e em 2017 foi a escolhida para representar a Rússia na Eurovisão.
No entanto, a Ucrânia, que acolhia nesse ano o concurso em Kiev, impediu a cantora de entrar no país, já que esta tinha atuado em junho de 2015 na Crimeia, cerca de um ano após a anexação da península ucraniana pela Rússia.
Os AWS, formados em Budapeste e 2006 e que se descrevem como uma “banda de metal moderna com atitude”, vão representar a Hungria com uma música cantada na língua materna. Fogo, saltos ao ritmo dos acordes e a energia do vocalista marcaram a atuação do grupo. Para alguns fãs, o país ainda pode surpreender e conquistar um lugar de destaque na final.
Depois dos AWS transformarem a Altice Arena num concerto de metal, chegará a vez da Letónia. A representar este ano o país, que se estreou no festival em 2000 e não falhou uma edição desde então, está Laura de Carvalho Rizzotto, de 23 anos, que nasceu no Rio de Janeiro, onde vive, e é bisneta de portugueses, por parte da mãe, e de uma letã, por parte do pai.
Os países são escolhidos com base nas pontuações do júri e nos votos do público - cada país atribui dois conjuntos de 12, 10, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 e 1 pontos às dez canções preferidas, um da responsabilidade de um júri nacional e outro definido pelo voto dos espectadores.
O palco da edição de 2018 do Festival Eurovisão da Canção também tem chamado a atenção dos seguidores do concurso. A estrutura montada na Altice Arena inclui um palco com 460 metros quadrados, rodeado por uma ‘passerelle’ de 220 metros quadrados, que está ligada ao palco por duas pontes metálicas com doze metros cada uma.
A ‘abraçar’ o palco estão três círculos suspensos do teto. O mais pequeno, com 60 metros de comprimento e, o maior, com 120.
Além da música, tal como na primeira semifinal do concurso, o espetáculo vai também contar com momento de humor protagonizado por Herman José. Com texto de Nuno Markl, Ana Markl e Luís Miranda, o comediante, de 64 anos, vai ser a estrela do segmento “Planet Portugal”, que será uma espécie de documentário ao estilo do National Geographic.
Para que isto tudo aconteça, está mobilizada uma equipa composta por cerca de 900 pessoas, à qual se juntam 400 voluntários. Pela Altice Arena irão andar ainda mais mil pessoas, das delegações dos 43 países a concurso.
O Festival Eurovisão da Canção é um formato da União Europeia de Radiodifusão (EBU, sigla em inglês), que este ano é organizado em parceria com a RTP, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.
Estão abertas as inscrições para músicos e interessados pela área musical para a criação de um espetáculo transdisciplinar.
O projeto é promovido pelos Municípios da Guarda, Sabugal, Fundão, Belmonte e Covilhã, em articulação com a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela. Tem como fim promover a cultura e a identidade regional, numa produção de música, participada pelos residentes no território, com uma duração de três meses, desde a sua conceção à apresentação final.
O projeto artístico é coordenado pela associação cultural Coruja do Mato (Tiago Pereira) e envolverá voluntários dos cinco Municípios que promovem o projeto. Durante o mês de junho, os inscritos participarão num período intensivo de ensaios para a preparação do espetáculo. Os ensaios terão lugar no Município da Guarda e decorrerão em horário a combinar com os responsáveis. As deslocações e alimentação dos participantes são asseguradas pela organização. O espetáculo produzido será, posteriormente, apresentado em cada um dos cinco Municípios patrocinadores do projeto, nos meses de julho, agosto e setembro. O calendário das apresentações será atempadamente divulgado junto dos participantes.
Os interessados em integrar a equipa criativa deverão fazer a sua candidatura para o email ou através do telefone: 271 750 080, indicando nome completo, morada, idade e número de telefone/telemóvel. As inscrições são gratuitas e limitadas, pelo que se recomenda a submissão da candidatura até ao dia 2 de maio.
Este projeto comunitário de Música integra-se na operação “Cultura em Rede das Beiras e Serra da Estrela”liderada pela Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela e cofinanciada pela União Europeia através do Fundo Estrutural de Desenvolvimento Regional ao abrigo do Programa CENTRO 2020.
O Festival Eurovisão da Canção atraiu em 2017 1,4 milhões de espectadores em Portugal, a maior audiência desde 2008 na visualização da competição que alcançou 182 milhões de pessoas em vários países do mundo.
Os três espectáculos ao vivo realizados em Kiev, na Ucrânia, nos dias 09, 11 e 13 de maio de 2017, “alcançaram cerca de 182 milhões de pessoas em 42 mercados”, segundo a União Europeia de Radiodifusão (UER).
Destes, 1,4 milhões viram a grande final em Portugal, país que, para além de ter vencido a competição, “alcançou o seu maior público desde 2008”, chegando aos 32,5% da audiência televisiva nacional.
Os dados globais demonstram uma descida no número total de espectadores do festival, depois de, em 2016, os três espectáculos de Estocolmo, na Suécia, nos dias 10, 12 e 14 de maio, terem atingido 204 milhões de espectadores, em 42 mercados.
Em contrapartida, o número de pessoas que assistiram ‘online’ à competição “mais do que duplicou” em relação ao ano anterior, com “seis milhões de sessões de ‘streaming’ em 233 territórios” no YouTube e “um total de 8,5 milhões de visualizações ‘on-demand’”.
Para além de Portugal, também a Bulgária, segunda classificada na competição, registou o maior número de público desde 2003, com 650 mil espectadores, representando 39,4% da audiência da televisão búlgara.
A Itália, com 3,6 milhões de espectadores, alcançou o maior número de público desde ao regresso ao concurso, em 2011, registando um aumento de 15% em relação a 2016.
Pelo 8.º ano consecutivo, a Alemanha teve a maior média de audiência, com 7,8 milhões de espectadores.
O país anfitrião em 2017, a Ucrânia, alcançou 1,5 milhões de espectadores (a maior audiência desde 2009), o equivalente a 18,8% da audiência televisiva daquela noite.
Já a Islândia, apesar de nos últimos três anos não ter sido apurada para a final, registou, uma vez mais, a maior percentagem de visualização (98%) de todos os 42 países em competição.
A edição de 2017 do festival Eurovisão da Canção revelou-se “muito popular entre os públicos mais jovens”, destacou a UER, sublinhando que em média 42,9% de jovens entre os 15 e os 24 anos assistiram, nos 42 países, à grande final, o que representa uma média “quatro vezes maior do que a média de 11% dos canais de transmissão”.
A quota de visualização foi igualmente cerca de quatro vezes superior à média dos outros canais entre as crianças dos quatro aos 15 anos (34,8%) e entre os jovens adultos dos 25 aos 34 anos (38,3%).
O Festival Eurovisão da Canção tinha registado, em 2016, um aumento de cerca de 16% nas audiências, atingindo 204 milhões de espectadores em 42 mercados, mais cinco milhões do que em 2015.
Baseado no festival de música de São Remo, o primeiro festival Eurovisão da Canção teve lugar no dia 24 de maio de 1956, com a participação da França, a então Alemanha Ocidental, a Itália, a Holanda, o Luxemburgo, a Bélgica e a Suíça.
No ano seguinte juntaram-se o Reino Unido, a Áustria e a Dinamarca e, em 1959, o Mónaco.
Portugal iniciou a sua participação em 1964, tendo estado ausente da fase final em 1970, 2000, 2002, 2013 e 2016. Em 2017 venceu a competição e este ano Lisboa é a cidade anfitriã do Festival Eurovisão da Canção.