Em parceria com a Antena 3, o SONS À SEXTA apresenta as bandas em destaque no atual panorama musical português. Com uma programação diversificada e para todos os gostos pretende-se a celebração da música! No término da edição 2017 o Sons à Sexta vai ter o Festival Termómetro no Fundão. Trata-se da primeira de quatro eliminatórias de onde sairão os concorrentes que participarão na final, agendada para 13 de Janeiro no cinema São Jorge, em Lisboa. Este Festival começou em 1994, fundado por Fernando Alvim e é o mais antigo concurso de música moderna de Portugal. Durante a sua longa história já ajudou a lançar artistas como os Silence 4, Capicua, Alex D’Alva Teixeira, Dj Ride, Noiserv, Ornatos Violeta ou B Fachada. Os vencedores da vigésima terceira edição do Termómetro terão lugar assegurado na edição 2018 do NOS Alive e do BONS SONS. No dia 1 de Dezembro o melhor da nova música Nacional estará com o Sons à Sexta na Cidade do Engenho e das Artes numa noite alucinante e para ser recordada com 5 bandas em 5 concertos no palco da Moagem!
Bilheteira: A Moagem - Cidade do Engenho e das Artes, Fundão. +Inf. 96 194 12 81 - 275 773 032
A primeira onda de bilhetes para a Grande Final do Festival Eurovisão da Canção 2018 vai estar à venda já no próximo dia 30 de novembro, a partir das 10:00 no site https://www.blueticket.pt/ e nos locais habituais.
Os bilhetes para os outros espectáculos começarão a ser vendidos no início de 2018, quando for conhecida a lista de países que actuarão na primeira e na segunda semifinal do Festival Eurovisão da Canção 2018.
Os admiradores e muito fanáticos do Festival Eurovisão da Canção 2018 poderão adquirir bilhetes para assistir à Grande Final a partir de 35 euros. Toda a informação está disponível no site www.eurovision.tv
Serão reservados 1700 bilhetes para os clubes de fãs OGAE, para os seis espectáculos nocturnos do evento. Os pormenores sobre como adquirir estes serão anunciados separadamente aos membros da OGAE.
“A 63ª edição do Festival Eurovisão da Canção 2018, que se vai realizar em Lisboa, terá a participação de 43 países, agora que a República da Macedónia se juntou a este espectacular evento musical do próximo mês de Maio.”
O Festival Eurovisão da Canção realiza-se em Lisboa, em Maio de 2018. As semifinais terão lugar nos dias 08 e a 10 de Maio, e a Grande Final a 12 de Maio.
Após dez anos, os Deolinda anunciam paragem por tempo indeterminado
A banda de Ana Bacalhau, Luís José Martins, Pedro da Silva Martins e Zé Pedro Leitão anuncia uma pausa na carreira por tempo indeterminado. Os Deolinda encerram assim um ciclo de uma década durante a qual editaram quatro discos de estúdio e um CD/DVD ao vivo, para além de terem dado cerca de mil concertos espalhados por 31 países e quatro continentes.
Segundo comunicado oficial, "esta pausa servirá para que os elementos do grupo se dediquem a outros projetos artísticos que neste momento necessitam da sua total atenção".
"Os Deolinda desejam ainda agradecer a todas as pessoas que os ajudaram a cumprir o seu projeto ao longo de todos estes anos, com especial destaque para o público que acarinhou a banda de uma forma única e inesquecível", refere a mesma nota.
Representantes de todos os quadrantes associativos, autárquicos e religiosos Amigos da FRC Minha família na FRC
Na celebração do centésimo décimo oitavo aniversário desta Filarmónica, ficam sempre as memórias do que foi feito por todos os intervenientes desta casa. com ímpeto de chegar sempre mais além fomos conduzidos até este momento que junta o convívio e a dedicação de todos os presentes.
Uma brisa de mudança paira sob os destinos desta família Filarmónica e cabe-nos aproveitá-la seguindo o caminho por nós traçado.
Temos um projecto ambicioso para esta casa e só com o esforço de todos o podemos realizar!
Pode-se pensar que é megalomania ou até utópico na comunidade em que estamos, mas também há 30 anos o telefone portátil o era, hoje em dia é um bem de primeira necessidade!
É importante a determinação de todos. Os que estão menos que venham mais vezes e aqueles que abdicam dos domingos solarengos para ir levar alegria aos corações de outras gentes, dos que abdicam de momentos de confraternização com amigos ou família para vir aprender mais alguma coisa, daqueles que em prol da banda criam mau estar em casa... continuem a aparecer e ajudar esta associação.
Mas nem tudo é sacrifício e abnegação pois não há nada mais gratificante do que ver um sorriso na cara de alguém, ou aquele obrigado pelo que oferecemos... música!
O nosso papel será sempre culturizar a comunidade que nos rodeia seja ele aqui ou por onde formos com o azul da nossa farda.
Não poderia deixar passar o momento sem dar uma palavra de agradecimento ao anterior maestro desta Filarmónica, o Sr. António Pão Alvo, pela dedicação extrema que teve para com ela... também com contributo dele hoje estamos aqui.
Através da superação e ambição conseguimos alcançar os nossos objectivos. Por aí e aqui também passou alguém que sempre ambicionou algo de grandioso para a FRC. Alguém que num período em que esta casa esteve inativa, criou um grupo para perpetuar um legado. Alguém que fez RENASCER a Filarmónica, mas que partiu em janeiro deste ano... o Sr Júlio Barata.
Asavri Dhillon imortalizou o renascer em algumas palavras que cito:
"Depois de quebrar, renasço Como pessoa nunca lamento Renovado, numa nova personalidade Onde as pessoas não duvidam da minha capacidade No meio do oceano eu me deitei Mas agora estou acima do oceano e eu posso dizer experimentei o oceano Do fundo do mar à costa As pessoas ignoram Porque elas são asperas Do interior para o íntimo No meio do oceano eu deitei Mas agora estou sob o oceano ..."
Para homenagear tamanha personalidade da nossa Filarmónica, desafiei um amigo que também é maestro e compositor, o Luís Serra, a escrever algo e daí nasceu a obra que hoje entrego á nossa Banda pelo seu Presidente, Músico e Amigo Alexandre Barata, de seu nome Renascer.
É uma marcha de concerto de homenagem a Júlio Barata. Também tenho um exemplar que sera entregue á esposa e filhos.
Conto com todos para um novo ano cheio de sucesso...
A etnomusicóloga Salwa Castelo-Branco, investigadora e ex-vice-reitora da Universidade Nova de Lisboa, defendeu a instalação do Museu Nacional da Música (MNM) em amplas e condignas instalações no centro de Lisboa, lamentando a suspensão do Arquivo Sonoro Nacional.
A proposta governamental, adiantada à agência Lusa pelo gabinete do ministro da Cultura, no início do mês, de dividir o MNM em dois polos – nos palácios Foz, em Lisboa, e no de Mafra -, foi qualificada pela investigadora como “preocupante”.
Quanto à possibilidade de instalação em Mafra, apesar de “se terem de criar as condições necessárias”, Salwa Castelo-Branco, que coordenou o Departamento de Ciências Musicais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, considerou, em declarações à Lusa, que se “perderia uma das vocações importantes [do museu] que é a ligação à população, nomeadamente os turistas”.
“Não se põe em questão a importância de Mafra enquanto instituição musical, mas pôr lá a coleção [do MNM] é isolá-la da cidade e da possibilidade de ser trabalhada e estudada com a intensidade que poderia ter”, argumentou a fundadora do Instituto de Etnomusicologia Centro de Estudos em Música e Dança, da Nova.
Outra componente do MNM, que qualificou como “essencial”, é uma biblioteca musical e arquivo de partituras, disse à Lusa.
“É uma grande pena dividir a coleção tão interessante e valiosa do Museu Nacional da Música, que merecia estar em instalações condignas e amplas no centro da cidade [de Lisboa], com espaço para expor tudo o que se encontra nas reservas”, defendeu.
“O que vemos na estação de Metropolitano [do Alto dos Moinhos, onde está instalado o MNM] é uma pequena amostra da enorme e valiosa coleção do museu”, acrescentou a investigadora, que também esteve na vice-presidência do Conselho Internacional de Música Tradicional da UNESCO.
“Ficou em suspenso o projeto importantíssimo para o país de criação de um Arquivo Sonoro Nacional, integrado no MNM, ou noutra instituição ou até, eventualmente, como instituição independente”, recordou.
Salwa Castelo-Branco explicou à Lusa que “o arquivo sonoro seria uma infraestrutura que permitiria as condições tecnológicas para preservar e disponibilizar ‘online’ e presencialmente o património fonográfico de Portugal, e até, eventualmente lusófono”.
A investigadora, que coordenou a “Enciclopédia de Música em Portugal no Século XX”, qualificou como “muito preocupante” ter ficado em suspenso este arquivo, depois de ter sido feito “muito trabalho” pelo Instituto de Etnomusicologia, em colaboração com o Museu do Fado, na digitalização e disponibilização do espólio que foi adquirido por Portugal ao colecionador inglês Bruce Bastin.
A etnomusicóloga, que fez parte do corpo de investigadores do Centro de Estudos da Universidade de Colômbia, em Nova Iorque, realçou ainda o facto de haver em Portugal “pessoas formadas e com experiência para fazer o trabalho”, e que “a tecnologia [necessária] não é assim tão cara”. E, quanto ao espaço, não é necessário um edifício, mas “um espaço laboratorial para se poder trabalhar”.
“Há muitos países europeus que têm museus da música, que têm uma visão ampla do que é um museu da música, uma instituição ampla que integra domínios musicais diversos, [com] instrumentos musicais, mas também espólios de outra natureza”, afirmou.
A investigadora defende que “uma solução em Lisboa seria muitíssimo melhor e daria continuidade e capacidade de desenvolvimento de uma instituição da maior importância para a música no país”.
A tutela, que deverá fazer o anúncio oficial da divisão do museu em dois polos na sexta-feira, em Mafra, disse à Lusa que, até ao final de 2018, pretende transferir o espólio do barroco dos séculos XVII/XVIII, das atuais instalações do MNM, em Lisboa, para o Palácio Nacional de Mafra, onde também deverá criar um setor dedicado às bandas filarmónicas e militares. O espólio posterior, do romantismo, deverá ficar no Palácio Foz.
O MNM encontra-se instalado num espaço provisório cedido pelo Metropolitano de Lisboa, no Alto dos Moinhos, desde 1994.
Antes, o acervo esteve no edifício do Conservatório Nacional (1946-1971), de onde seguiu para o Palácio Pimenta (1971-1975), acabando por ser depositado na Biblioteca Nacional (1980-1991), em Lisboa, onde foi inventariado.
De 1991 a 1994, as coleções estiveram armazenadas no Palácio de Mafra, onde permaneceram empacotadas até à sua exposição ao público, com a abertura do MNM, em 26 de julho de 1994.
O Museu da Música detém “uma das mais ricas coleções da Europa”, de acordo com a sua apresentação, contando com cerca de 1.400 instrumentos, entre os quais o cravo de Joaquim José Antunes (1758), o cravo de Pascal Taskin (1782), o piano Boisselot, que o compositor e pianista Franz Liszt trouxe a Lisboa, em 1845, e o violoncelo de Antonio Stradivari, que pertenceu ao rei D. Luís.
Espólios documentais, acervos fonográficos e iconográficos, como os de Alfredo Keil, autor do Hino Nacional, fazem também parte do MNM, além de doações que de forma regular tem recebido.
Sai esta sexta-feira o novo disco da banda lisboeta, que neste Lado a Lado se reinventa por completo, com um trabalho dividido em duas partes distintas: uma acústica e outra eletrónica
Mais de 40 mil álbuns vendidos, diversos discos de platina, concertos esgotados nas maiores salas do país e presença regular nos maiores festivais, assim se pode resumir em poucas palavras a carreira dos D.A.M.A. Apesar de surgidos em 2006, apenas três anos bastaram para tornar o trio composto por Francisco Pereira, Miguel Coimbra e Miguel Cristovinho num dos maiores fenómenos da pop nacional, como se comprova pelo décimo lugar do disco de estreia Uma Questão de Princípio, editado em 2014, na lista dos álbuns mais vendidos de sempre em Portugal. Logo no ano seguinte, lançaram o segundo registo Dá-me Um Segundo, com os dois trabalhos a ombrearem, lado a lado, durante algum tempo nas tabelas de vendas e dos temas mais ouvidos. Seria portanto fácil manter a fórmula deste sucesso, apostando em canções pop perfeitas, como Às Vezes ou Não Dá que são já a imagem de marca dos D.A.M.A., mas o grupo decidiu agora arriscar, com um "álbum concetual", como os próprios definem o novo trabalho Lado a Lado, que sexta-feira chega aos escaparates. "O sucesso é um conceito muito ilusório. É necessário jogar bem com isso, para a nossa música poder chegar ao maior número de pessoas, mas não podemos ficar reféns do êxito. O nosso objetivo, enquanto artistas, não é ter o maior sucesso possível, mas sim que quem nos ouve goste daquilo que nós somos e este é um álbum muito verdadeiro", diz Francisco Pereira, mais conhecido por Kasha.
De facto, se algo se pode dizer dos D.A.M.A. é que não têm propriamente um estilo próprio, pois na sua música tanto convivem o hip-hop, o rock ou a pop, como os próprios assumem. "Quando estamos a compor funcionamos muito música a música, sem estarmos propriamente a pensar em como irá soar o álbum", revela Miguel Coimbra. Um método de trabalho com bons resultados, até agora, mas que a banda decidiu alterar neste novo disco, composto por dois lados completamente distintos, um primeiro mais acústico e orgânico e um segundo mais eletrónico e dançável. "Foi a forma que encontrámos para melhor definir a atual identidade do grupo, porque ambas as facetas nos representam. Estes dois lados andam lado a lado em nós", confessa Miguel Cristovinho, revelando que "o disco foi todo feito em casa do Miguel [Coimbra]". "Foi muito engraçado porque nós os três, enquanto banda, funcionamos muito como família e este álbum foi também, todo ele, literalmente feito em família". A capa foi desenhada pelo irmão de Miguel Coimbra, que também escreveu alguns temas, nalgumas canções ouvem-se as vozes dos outros irmãos e, pela primeira vez, até alguns dos músicos cantam. Quanto à produção, foi também ela feita pela banda, "em parceria com amigos" como Diogo Clemente e Pedro Serraninho. "Ou seja, chamámos todas as pessoas que estão à nossa volta, a nossa família mais alargada, como costumamos dizer, para nos ajudar. Não foi uma opção, aconteceu assim, talvez fruto do momento que estamos a atravessar na vida, muito mais sereno", explica Miguel Cristovinho.
O Lado A abre com Oquelávai, um dos temas mais parecidos com os anteriores dos D.A.M.A., que fala sobre a passagem do tempo, com um olhar nostálgico sobre o passado e serviu para a banda resgatar também uma linha de piano de uma das suas primeiras composições, com cerca de dez anos. "Estávamos a fazer esta música e lembrámo-nos desse piano. Não só encaixava muito bem, como também fazia uma ligação à letra, por remeter para as nossas primeiras canções, que só tocavam na rádio do nosso colégio", diz Francisco. Outra das canções em destaque neste Lado A é Friozinho na Barriga, que além de ter tudo para ser um dos hits radiofónicos dos próximos tempos, continua ainda a tradição de ter um convidado vindo do outro lado do Brasil em cada disco dos D.A.M.A. Neste caso trata-se de Diogo Nogueira, cantor de samba do Rio de Janeiro, este ano nomeado para três Grammys, que sucede assim a Gabi Luthai e a Gabriel O Pensador. "A voz dele é perfeita, porque é um tema que mistura fado, samba e bossa-nova, que já tínhamos escrito há mais de dois anos", salienta Miguel Coimbra. Essa é, aliás, outra das características do grupo: são compositores compulsivos, como sublinha Francisco: "Estamos sempre a fazer música. Só deste álbum ficaram de fora para aí dez temas". Já quase dá para outro, é caso para dizer. "Ou não", corrige o músico, "porque entretanto, quando lançarmos o próximo disco, já fizemos muitas mais". Outra particularidade tem que ver com o facto de, pela primeira vez, haver canções em que apenas canta um dos três, como acontece em Volta e Meia, também do Lado A, segundo a banda "a favorita das miúdas românticas". "Tentámos também não ficarmos preso às métricas e estruturas clássicas, ao agora canto eu, a seguir cantas tu, e isso é fruto do nosso à-vontade enquanto grupo".
É no entanto no Lado B que as maiores diferenças em relação ao passado se sentem, em temas como Pensa Bem, feito em parceria com Profjam ou Miúdas como Tu. De acordo com Miguel Cristovinho terá sido mesmo este último tema que "deu o toque" ao grupo para arriscar no tal Lado B mais digital. "Nunca tínhamos feito uma música sem guitarra e percebemos que isso era possível. Só quando conseguimos sair para fora de pé é que percebemos até onde conseguimos ir."
E aqui chegados, é tempo de perguntar, mais de dez anos depois de terem começado a tocar juntos, na tal rádio do colégio, o que mudou com o sucesso? "Mudou muita coisa, especialmente a forma como nos expressamos artisticamente e isso nota-se neste álbum, mas não mudou o espírito com que encaramos a música. No final do dia somos os mesmos três putos que iam para a cozinha tocar guitarra e fazer música, como ainda ontem o fizemos".
O Fora do Lugar – Festival Internacional de Músicas Antigas realiza-se em Idanha-a-Nova, entre os dias 24 de novembro e 09 de dezembro, e apresenta nomes como Pino De Vittorio ou Danças Ocultas.
A sexta edição do Fora do Lugar volta a Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, com música, histórias, passeios, desenho, viagens, conversa, troca e aprendizagem.
“Há dois anos, o Fora do Lugar foi o palco de uma boa nova. Hoje, é novamente o palco onde celebramos o segundo aniversário enquanto Cidade Criativa da Música pela UNESCO, cruzando conceitos, práticas e territórios que refletem uma vocação integradora, visível à escala global”, explica, em comunicado, o diretor artístico da iniciativa, Filipe Faria, um dos responsáveis do projeto Arte das Musas e do agrupamento Sete Lágrimas.
Resultado da parceria entre a produtora Arte das Musas e o Município de Idanha-a-Nova, o festival conta ainda com o apoio do Ministério da Cultura e da Direção Geral das Artes, assumindo-se como uma proposta do mundo rural virado para o país, para a Península Ibérica e para a Europa.
“Recebemos, em 2017, o mestre italiano Pino De Vittorio, no encerramento, as Danças Ocultas na abertura, o pianista Filipe Raposo a acompanhar, improvisando, um outro grande mestre Charlie Chaplin e os seus ‘Tempos Modernos’, dois projetos da nova geração da Nova Música Antiga europeia – Scaramuccia e Musick’s Recreation – e um projeto especialmente concebido para o Festival, Erin/Iran? uma viagem da Irlanda ao Irão pelos seus intérpretes”, refere Filipe Faria.
A par da programação principal com Danças Ocultas (Portugal), Musick’s Recreation (Alemanha, Colômbia e Austrália), Scaramuccia (Portugal e Espanha), Erin/Iran (Irlanda, Irão, Catalunha e Hungria), Filipe Raposo e Charlie Chaplin (Portugal e Inglaterra) e Pino De Vittorio (Itália), o festival promove ainda um conjunto alargado de atividades paralelas nas áreas da natureza, desenho, programa educativo, ‘masterclasses’, ‘workshops’, gastronomia, entre outros.
O dia da Padroeira dos Músicos, Santa Cecilia, está a chegar e a convite da Banda do Paúl, vamos estar em conjunto com outras Bandas a prestar a devida homenagem.
"A união faz a Música, o lema adotado para um dia partilhado entre três Bandas do Concelho. A Banda Filarmónica de S. Jorge da Beira, a Filarmónica Recreativa Cortense e a Banda Filarmónica do Paul, juntaram-se e vão realizar um evento cheio de harmonia e união, em honra de Sta Cecília.
16h - Recepção aos convidados com porto de honra; 17h - Arruada pela vila; 21h - Concerto no Salão Paroquial
O “Y – Festival de Artes Performativas” apresentará nas cidades da Covilhã e Castelo Branco, entre 23 de novembro e 02 de fevereiro de 2018, dez espetáculos de música, teatro, dança e performance, anunciou a organização.
“Queremos dar visibilidade às diferentes disciplinas artísticas e fizemo-lo de uma maneira mais ou menos equilibrada, [pelo que teremos] quatro espetáculos de dança, quatro de teatro, um de música e outro que é dividido entre o teatro e a dança”, referiu Rui Sena, da Quarta Parede, associação com sede na Covilhã, distrito de Castelo Branco, que realiza este certame há 13 anos.
Destacando o “grande esforço” que tem sido feito para “manter vivo” este festival, Rui Sena também frisou a importância de este se realizar em cidades do Interior do país.
No que concerne à programação, o “Y – Festival de Artes Performativas” continuará a aliar o cruzamento das diferentes disciplinas artísticas com uma aposta nos novos criadores de arte contemporânea em Portugal e tem ainda a preocupação de integrar estruturas da região.
O festival conta ainda um eixo de programação artística pedagógica, denominado “Y – Públicos”, que integra encontros/reflexões entre espetadores e artistas, num conjunto de iniciativas que procuram afirmar o público como elemento participante, conforme referiu Sílvia Pinto Ferreira, assistente de programação.
Estão ainda previstas oficinas dramatúrgicas e ações de formação destinadas quer ao público em geral, quer para o público estudantil, desde o pré-escolar ao ensino superior.
Uma das ações prevê um encontro entre seniores e jovens, e outra desenvolver-se-á nas escolas do ensino pré-escolar, com especial incidência nas instituições que estão fora do núcleo urbano da cidade.
Nesta edição, optou-se também por estender a programação entre novembro e fevereiro, de modo a evitar uma oferta concentrada no tempo que, por motivos de agenda ou até mesmo económicos, pudesse dificultar a distribuição dos espetadores pelas diferentes apresentações.
Os espetáculos na Covilhã serão apresentados no auditório do Teatro das Beiras e a programação arranca no dia 23, às 21:30, com “Noiserv”, seguindo-se, no dia 29, à mesma hora, o espetáculo “Canas 44” pela Amarelo Silvestre.
No dia 05 de dezembro, às 14:30, realce para a apresentação de “Viúva Papagaio”, por Graça Ochoa e Alberto Carvalhal, e, no dia 07, às 21:30, a Companhia Paulo Ribeiro apresenta “Um solo para a Sociedade”.
A 16 de janeiro de 2018, às 14:30, Pé de Pano apresenta o espetáculo “Danças a Nascer” e, no dia 18, às 21:30, Hotel Europa sobe ao palco com “Portugal Não é um País Pequeno”.
Para dia 27 de janeiro, às 21:30, está marcado o espetáculo “Adapted to Y&Y”, de João Cardoso & Victor Gomes, e Mafalda Saloio apresenta “Brisa ou Tufão”, no dia 31 de janeiro, às 21:30.
Em Castelo Branco, as apresentações são às 21:30 no Cine-Teatro Avenida e estão marcadas para dia 19 de janeiro e 02 de fevereiro, respetivamente com Rui Horta e o espetáculo “Vespa” e com Mafalda Saloio e o espetáculo “Brisa ou Tufão”.
O orçamento desta 13.ª edição do “Y – Festival de Artes Performativas” é de 55 mil euros e conta com o apoio da Direção Geral das Artes e das Câmaras da Covilhã e de Castelo Branco.
O bilhete para o espetáculo de Noiserv custa 10 euros, com desconto de 50% para menores de 25 e maiores de 65 anos, estudantes e profissionais do espetáculo. Para os restantes espetáculos, o preço é de seis euros, sujeito aos mesmos descontos.