A programação de verão da Casa da Música, que arranca quinta-feira e vai até 16 de setembro, conta com cerca de 120 concertos, metade dos quais de entrada gratuita, e com vários eventos fora do Porto.
Na conferência de imprensa de apresentação da programação do ciclo de verão deste ano, o diretor artístico da Casa da Música, António Jorge Pacheco, disse que a instituição conta receber "120 mil pessoas" para a totalidade dos eventos e sublinhou os "60 concertos de entrada livre" a decorrer no palco interior e exterior do café do espaço.
O Verão na Casa, um "período particularmente intenso da programação" e um ciclo que "marca a agenda cultural da cidade de forma significativa", arranca com "Tablao", um espetáculo de flamenco com Ana Pinhal e Catarina Ferreira, bem como uma atuação da banda brasileira Aláfia, de entrada livre, no primeiro dia do mês de junho.
O ciclo inclui concertos ao ar livre e atuações do pianista Alexander Romanovsky com a Orquestra Sinfónica do Porto (09 de junho) e da soprano Magdalena Anna Hofmann com o mesmo agrupamento (17 de junho), o programa para a noite de São João com a Banda Sinfónica Portuguesa num concerto "aberto à cidade", ou ainda o "Piano Caos", ponto de encontro da música eletrónica e clássica através da exploração das "enésimas possibilidades de composição em suporte tecnológico" que a Digitopia Collective leva a palco a 10 de junho.
De regresso estão os concertos dos agrupamentos associados ao ar livre, em Vila Nova de Gaia (22 de junho) e na Maia (14 de julho), com a Orquestra Sinfónica, e no Porto, na avenida dos Aliados, a 08 de setembro, com o Remix Ensemble a juntar-se aos Mão Morta (depois dos vários concertos que deram juntos no ano passado), antes de um concerto da Orquestra Sinfónica, no dia seguinte.
Na praça Guilhermina Suggia, em Matosinhos, a 29 de julho, a orquestra junta-se ao norte-americano Gregory Porter, colaboração que já tinha acontecido em 2015.
Organizado de dois em dois anos, o Prémio Internacional Guilhermina Suggia vai para a quinta edição e leva à Casa da Música sete alunos de violoncelo de várias escolas europeias, dos quais sairão três finalistas, que tocarão com a Orquestra Sinfónica a 07 de julho antes do anúncio do vencedor.
Ainda integrado na celebração do legado da violoncelista Guilhermina Suggia (1885-1950), o dia seguinte fica marcado pela maratona de estudantes de violoncelo, que nos anos anteriores atraiu mais de 100 jovens praticantes.
O ciclo vai abranger a estreia da Orquestra de Câmara Portuguesa na Casa da Música, a 25 de junho, no ano que assinala o 10.º aniversário do grupo, sob direção musical de Pedro Carneiro, para além do concerto de comemoração do centenário do Conservatório de Música do Porto, no domingo.
No café, ao longo do verão, vão atuar artistas como Ana Deus e Luca Argel (22 de junho), Slimmy (01 de julho), Paraguaii (22 de julho), Demian Cabaud Quarteto (24 de agosto) ou JP Simões (09 de setembro), entre outros.
O serviço educativo da instituição volta a produzir, em conjunto com a Câmara Municipal de Matosinhos, o espetáculo "Romani 2.0", segundo momento de um trabalho teatral entre a comunidade cigana daquele concelho e o Balleteatro, com estreia inicialmente prevista para 18 de junho de 2016, mas então cancelado, estreando-se agora a 20 de junho.
A programação do trimestre inclui ainda nomes como Patxi Andión, que revisita músicas de José Afonso na sexta-feira, Annette Peacock (07 de junho), o vencedor da Eurovisão Salvador Sobral (05 de julho, já esgotado, e 18 de julho) ou Manhattan Transfer (22 de julho), enquanto o II Congresso Europeu de Saxofone (EurSax) decorre de 11 a 14 de julho na Casa, com organização da Associação Portuguesa de Saxofone.
Ana Bacalhau, voz da Deolinda, estreia-se a solo com a canção "Ciúme". O primeiro disco sai a 20 de outubro.
Nome Próprio, título do primeiro disco de Ana Bacalhau foi anunciado hoje, ao mesmo tempo que o single Ciúme, com letra e música de Miguel Araújo.
"Dei ao resultado deste trabalho de cara-pintaria o título de Nome Próprio. Para isso, contei com a preciosa ajuda de queridos e talentosos amigos, que entenderam tão bem aquilo que queria dizer", lê-se no comunicado enviado às redações.
Ana Bacalhau escreve Só Eu e Menina Rabina, ambas com música de Henrique Janeiro. Deixo-me Ir foi escrita e composta pela cantora.
Entre os músicos que participam no disco está José Pedro Leitão, contrabaixista da Deolinda. Estão lá também Luís Figueiredo, no piano e teclados (o mesmo que fez arranjos para a canção vencedora do Festival da Eurovisão, Amar Pelos Dois) Luís Peixoto (cavaquinho), Alexandre Frazão (bateria). No primeiro single, Mário Delgado (guitarra elétrica) e Amadeu Magalhães (cavaquinho) são os músicos convidados.
Cinco canções serão lançadas até 20 de outubro e o álbum ficou disponível em pré-venda desde o passado dia 25 de maio.
Dois alunos da Academia de Música e Dança do Fundão (AMDF) foram este fim-de-semana premiados em concursos de música realizados em Fátima e Coimbra.
Marco Garcia Massano aluno de guitarra na AMDF conquistou o primeiro prémio no escalão B do XII Concurso Nacional de Guitarra do Conservatório de Música e Artes do Centro (Fátima).
Na mesma prova mas no escalão A os alunos Margarida Lourenço, Henrique Carvalho e José Eduardo Pereira conquistaram menções honrosas.
Em Coimbra no XII Concurso de Piano de São Teotónio, a aluna Matilde Carapito da Conceição foi segunda classificada no nível B. Nos escalões C e D a AMDF levou ao concurso os alunos Maria João Pacheco e António Antunes.
O Coro da Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) de Castelo Branco vai realizar um concerto sob a direção musical do Maestro Gonçalo Lourenço, no dia 25 de maio, às 18:30 horas, no Museu Francisco Tavares Proença Júnior.
Serão interpretadas obras de Monteverdi, J. Shahrimanyan, Alp Durmaz, Glenn Simonelli e Daniel Zajicek.
A entrada é gratuita e aberta a toda a comunidade.
O Conservatório Regional de Castelo Branco associa-se ao Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa, promovendo dois concertos durante a próxima semana.
Terça- feira, dia 23, Terça, às 21:00 horas, Francisco Moser (violino), Valter Freitas (violoncelo) e Philippe Marques (piano), apresentam o programa designado “Água”.
Na sexta-feira, dia 26, será a vez do quarteto de cordas constituído por João Vieira de Andrade (violino I), Lyza Valdman (violino II), Ana Monteverde (violeta) e Tiago Rosa (violoncelo) apresentarem “Terra”.
Os dois concertos decorrerão no Auditório Liszt do Conservatório, onde se poderá ouvir obras de Almeida Mota, Caio Facó, Francisco de Lacerda, Eurico Carrapatoso, Cláudio Carneyro, Luiz de Freitas Branco e Ruy Coelho. Informações de bilheteira disponíveis na secretaria do Conservatório.
Quase 30 anos depois, o trio que fez sucesso nos anos 80 anunciou uma digressão no Reino Unido.
A última vez que Siobhan Fahey, Sara Dallin e Keren Woodward atuaram juntas em público foi em 1988, na cerimónia de entrega dos Brit Awards. Pouco depois, aquela que é considerada "a mais importante girl band dos anos 80" pôs fim a uma carreira de quase dez anos, recheada de êxitos como Venus, Shy Boy e Love in The First Degree.
Apesar do sucesso, o grupo, na sua formação original, nunca chegou a fazer uma digressão. Vai acontecer agora. As Bananarama anunciaram o regresso, com uma série de 15 concertos no Reino Unido.
Sobre a reunião, Fahey comentou: "Estou realmente feliz por acontecer sem nenhuma outra razão a não ser o facto de gostarmos umas das outras e daquilo que fizemos. Foram os meus anos formativos, nunca pensei que voltasse a acontecer."
O grupo começou em 1979, em Londres, e foi buscar o nome a duas das suas principais inspirações: a canção Pyjamarama, dos Roxy Music, e a série televisiva The Banana Splits. Sara Dallin e Keren Woodward eram amigas de infância, Siobhan Fahey conheceu Dallin quando ambas estudavam jornalismo de moda e, depressa, se tornaram um trio unido. Todas gostavam de música e de ir aos clubes onde os músicos atuavam, por isso tudo aconteceu muito naturalmente, contaram ao The Guardian. "Todas queríamos ser vocalistas e isso ia contra as regras das bandas", lembra Fahey.
As três cantoras começaram a dar nas vistas quando apareceram com os Fun Boy Three em 1982, e, depois, passaram a atuar em nome próprio, com canções populares como Robert De Niro's Waiting, Cruel Summer (em 1983, chegou ao Top10 nos EUA) ou I Heard a Rumour. Não havia grande preocupação com a imagem do grupo nem com as coreografias, tudo era amador e isso fazia parte do charme delas. Apesar do som pop, a sua atitude tinha mais a ver com punk. Mas, em 1986, com três álbuns já editados e um número 1, Venus, as coisas começaram a escapar ao seu controlo. Wow, lançado em setembro de 1987, foi o quarto e último álbum com aquela formação.
Foi Siobhan Fahey que, descontente com o rumo que a música da banda estava a tomar, decidiu abandonar o grupo, em 1988, e mudar-se para Los Angeles, para casar com Dave Stewart, dos Eurythmics. Dallin e Woodward encontraram uma substituta, Jacquie O'Sullivan e só então deram os primeiros espetáculos. Três anos depois, O'Sullivan saiu e as Bananarama continuaram como duo.
Foi um divórcio doloroso, explicou Fahey. Passou dez anos sem falar com as outras duas, e começou um novo projeto, as Shakespears Sister, com Marcella Detroit. De então para cá, as Bananarama originais voltaram a juntar-se por duas ocasiões: para o programa Eurotrash, em 1998, e para o aniversário do clube londrino G-A-Y, em 2002. Mas foi preciso recuperar a amizade para começar a pensar num verdadeiro comeback.
As Bananarama atualmente
É agora: a digressão arranca a 12 de novembro em Glasgow e termina a 2 de dezembro. Será, diz o site oficial, "a única hipótese para ver Sara, Keren e Siobhan ao vivo no Reino Unido". Para já só há planos para concertos mas Keren Woodward admite que já falaram na hipótese de fazer um novo single.