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Filarmónica Recreativa Cortense

Filarmónica Recreativa Cortense

Cortes do Meio, Concelho da Covilhã, Distrito de Castelo Branco

22º Super Bock Super Rock (SBSR). 14 a 16 JUL. Parque das Nações.

O Super Bock Super Rock (SBSR) realiza-se em Julho, pela segunda vez no Parque das Nações, em Lisboa e terá o recinto estendido até à beira rio, com "melhoria nas condições acústicas do Meo Arena".

A 22ª edição do festival decorrerá de 14 a 16 de Julho e este último dia "está a 1.800 bilhetes de esgotar", afirmou na conferência de Imprensa o director do festival Luís Montez.

Este ano com algumas novidades, uma nova localização da entrada no recinto, o alargamento do espaço físico (com o Passeio das Tágides transformado em zona "Chill Out"), as melhorias acústicas do Meo Arena (com redução da reverberação em 50%) e a utilização de copos recicláveis.
No caso dos copos, "será um diferente cada dia do festival" e "terá o nome dos artistas que actuaram nesse dia", explicou o responsável. Para o "eco copo", os festivaleiros pagarão dois euros - "uma pequena caução que lhes será devolvida no final".

Luis Montez afirmou ao Jornal Hardmusica que a ideia é "fazer um festival coerente, para quem gosta de música", salientando que ao SBSR o público vem "mesmo pela música e não pelo campismo ou pelo passeio".

Jwana Godinho, responsável pela criação do cartaz, afirmou que esta é uma edição "que vai ao encontro das expectativas do público", onde existe uma grande aposta na música portuguesa, além de vários artistas a regressarem a Portugal, num momento importante de carreira ou têm já uma ligação antiga com Portugal. A responsável revelou que "o primeiro cabeça de cartaz a ser contratado foi The National", frisando que "eles dizem que Portugal é um dos sítios onde são mais felizes". Jwana relembrou o facto de os Massive Attack terem sido "das primeiras bandas a actuar no Meo Arena", na altura Pavilhão Atlântico. Recordou o final desse concerto "com o público todo de isqueiro na mão, provocando uma grande emoção na banda".
Segundo a responsável "um dos grandes ídolos a passar pelo SBSR é Iggy Pop", explicando que tem neste momento "um disco incrível e o mundo aos seus pés". Referiu ainda "é daqueles artistas que devemos ver pelo menos uma vez na vida".
A contratação mais difícil foi a de Kendrick Lamar que apenas tem quatro datas na Europa e que além de ter feito "uma das melhores actuações nos Grammys", foi galardoado com 11 nomeações nessa mesma cerimónia. Para Jwana Godinho "é o artista do ano".

Segundo a programadora, nesta edição o publico não vai querer "arredar pé" do Palco EDP, destacando a actuação de Kwabs e os grandes sucessos da última edição do Vodafone Mexefest, Petit Noire e The Parrots.

Uma referência para o facto de Moullinex ir fazer um tributo a Prince a 16 de Julho no Palco Antena 3. Por esse mesmo palco irão passar outros nomes como Samuel Úria, Benjamim, Glockenwise, Salto e Capitão Fausto. Estes últimos elogiados por Luis Montez como "uma das bandas que mais nos orgulhamos de ter no SBSR" e por Jwana Godinho que referiu que o novo trabalho da banda "é o disco do ano".

A organização do festival apela ao uso dos transportes públicos para chegar e sair do Parque das Nações. Foram estabelecidas parcerias com o Metro onde será reforçado até à 01:00.

Após as 01:30 haverá autocarros da Carris (gratuitos) que vão atravessar Lisboa entre o Oriente e o Cais do Sodré, com paragens no Aeroporto, Rotunda do Relógio, Avenida do Brasil, Campo Grande, Entrecampos, Avenida da República, Marquês de Pombal e Restauradores.

In: Hardmúsica