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Filarmónica Recreativa Cortense

Filarmónica Recreativa Cortense

Cortes do Meio, Concelho da Covilhã, Distrito de Castelo Branco

Covilhã - Comemorações da `Revolução dos Cravos´. 21 ABR a 1 MAI.

Covilhã arranca com comemorações da `Revolução dos Cravos´ dia 21

A Câmara Municipal da Covilhã preparou, este ano, um conjunto de atividades para vários gostos e várias idades como forma de homenagear o 42º aniversário do 25 de Abril. O programa oficial das comemorações da Revolução dos Cravos tem início no dia 21 de abril e termina a 1 de maio.

Na quinta-feira, dia 21 de abril, às 18:00 horas, o destaque vai para a inauguração do memorial da Casa da Hera, uma janela manuelina recuperada desse edifício que ficará disponível para todos nas traseiras da Câmara, junto à cisterna quinhentista.

No dia 22, às 12:00 horas, inaugura-se a Feira de Artesanato e Antiguidades, na Praça do Município, onde haverá animação de rua durante a tarde e o espectáculo de Teatro e Multimédia “A Luz no Sagrado”, às 21:30 horas.

No sábado 23 de abril, o pelourinho acolhe os “Encontros de Pintura ao ar livre” às 10:00 horas e música popular durante a tarde. O dia culmina com a 2ª Grande Gala do Fado – 25 de Abril Sempre, que terá lugar no Teatro Municipal, pelas 21:30 horas.

O regresso das populares comemorações do 25 de abril ao Pelourinho ocorre no domingo, dia 24, com uma arruada, um concerto do vocalista dos Perfume Tozé Santos e um grande fogo-de-artifício às 00:00 horas, para celebrar os 42 anos de liberdade e democracia em Portugal.

No dia 25, após a habitual Sessão Solene da Assembleia Municipal (11:00 horas) ocorrem atividades por todo o concelho da Covilhã, destacando-se a inauguração da Estrada Municipal 512, uma antiga ambição dos habitantes do couto mineiro finalmente concretizada pela Autarquia.

Terça-feira, dia 26, a Biblioteca Municipal acolhe uma conferência sobre Políticas Culturais. O Jardim Público será o palco da Feira do Livro de Escritores Covilhanenses, de 29 de abril a 1 de maio.

Para consultar o programa completo das comemorações do 25 de Abril visite a página oficial do Município da Covilhã em www.cm-covilha.pt.

Axl Rose vai ser o vocalista dos AC/DC e estreia-se em Lisboa. Os fãs da banda estão furiosos

Axl Rose no concerto dos Guns N' Roses no festival Coachella

A estreia será a 7 de maio, em Lisboa. O cantor vai substituir Brian Johnson, que sofre de problemas auditivos, na digressão.

" Que vergonha", "Que piada", "Reembolso, por favor", "Quero o meu dinheiro de volta" , "Por amor de Deus...", "Obrigada pelos últimos 42 anos AC/DC! 1974-2016 R.I.P.", "Estão a gozar connosco?? Por favor não façam isto!!". Houve até quem anunciasse os AC/DC como a nova banda de tributo aos AC/DC. Tudo isto nas páginas de Facebook e de Twitter da banda australiana. Só depois de descer muito na página se encontra um tímido "Fico muito contente por o espetáculo continuar. Este vai ser para recordar. É melhor do que cancelar e reembolsar."

A fúria dos fãs tem um nome: Axl Rose. O nome do mítico vocalista dos Guns N" Roses foi ontem oficialmente anunciado como o substituto, para os concertos futuros, de Brian Johnson, vocalista dos AC/DC desde 1980. Johnson saiu da banda por conselho médicos, sob risco de ficar surdo caso continuasse a atuar.

Confirmaram-se assim os rumores que há cerca de um mês pairavam no mundo da música, desde que foi anunciada a situação de Johnson, a voz que substituiu a de Bon Scott, o vocalista que terá morrido depois de uma noite com ingestão de álcool em excesso.

A já referida fúria dos fãs arrastou-se para a página de Facebook da Everything Is New, promotora do concerto dos AC/DC em Portugal, agendado para 7 de maio no Passeio Marítimo de Algés. Lisboa torna-se assim, num concerto já esgotado, a cidade de estreia de Axl Rose como vocalista dos AC/DC. A banda adiara a sua digressão pelos EUA em março devido aos problemas de saúde de Johnson. Os concertos ao longo de dez cidades americanas continuam sem datas marcadas, mas a digressão Rock or Bust pela Europa está marcada. Começa na capital portuguesa e, depois de passar por Espanha, França, Reino Unido ou Alemanha, termina a 12 de junho na Dinamarca. À hora de fecho desta edição, a Everything Is New não tinha esclarecido se irá, ou não, devolver o dinheiro dos bilhetes do concerto.

No final da digressão europeia dos AC/DC, Axl Rose "correrá" de volta para o guitarrista Slash - com quem esteve zangado e durante anos trocou "galhardetes"na imprensa - e para o baixista Duff McKagan, agora que os seus Guns N" Roses, 23 anos depois, recomeçaram os seus concertos, no dia 8 de abril, na digressão Not in this Lifetime. A fotografia em que se vê Axl sentado num trono mostra mais do que um adereço. O músico de 54 anos partiu o pé no início da digressão e atua agora sentado no mesmo trono em que Dave Grohl, vocalista dos Foo Fighters, atuou quando partiu a perna.

Axl "ofereceu-se"

No comunicado em que os AC/DC anunciaram a novidade, os membros da banda "agradecem a Brian Johnson pelas suas contribuições e dedicação à banda ao longo dos anos". Destacando o apoio à "decisão do Brian de salvar a sua audição", Angus Young - que no sábado se juntou aos Guns N" Roses no palco do Coachella -, Cliff Williams, Chris Slade e Stevie Young afirmam ter "sorte por Axl Rose ter gentilmente oferecido o seu apoio para nos ajudar a cumprir" o "compromisso" com os fãs que a digressão Rock or Bust representa. Mas o vocalista dos Guns N" Roses, banda que já vendeu mais de cem milhões de discos em todo o mundo, não foi o único a "oferecer-se" para ocupar o cargo. O primeiro vocalista da história dos AC/DC, Dave Evans, que apenas gravou um single antes de ser dispensado, fez o mesmo. Sem qualquer efeito, contudo.

Para António Manuel Ribeiro, dos UHF, os AC/DC "têm uma marca muito forte": a voz. "Isto é como os Queen, tudo o que acontecer com bandas com esta impressão na memória coletiva dos fãs é extremamente difícil: ou vai ser muito bem feito ou vai ser um desastre." Tudo depende "se o Axl Rose [que esteve em Portugal pela última vez em 2010, no Pavilhão Atlântico] se vai sentir dentro de um grupo. Uma vedeta dentro de um grupo com a força que os AC/DC têm é complicado..."

Os difíceis tempos dos AC/DC

Os últimos anos não têm sido uma época fácil para a banda que, em mais de 40 anos de carreira, vendeu mais de 200 milhões de discos. No ano passado, o baterista Phil Rudd deixou a banda depois de ser acusado de posse de droga e ameaças de morte, acabando condenado a prisão domiciliária. Antes disso, foi um dos fundadores da banda, e irmão de Angus, Malcolm Young, a quem em setembro de 2014 foi diagnosticada demência, que deixou a banda.

Agora, a saída de Johnson lembrou o momento negro que resultou na sua entrada: a morte de Bon Scott durante o sucesso que seguiu o mítico álbum Highway to Hell (1979). Mas Johnson tornar-se-ia na voz de Back in Black (1980), que se tornaria o segundo álbum mais vendido de sempre, depois de Thriller, de Michael Jackson. O que fará Axl Rose? E por quanto tempo? Uma digressão e nada mais?

Joana Carneiro. Sangue novo na orquestra

Uma semana após ter dirigido ópera no CCB, faz dois concertos com a Sinfónica Portuguesa na Gulbenkian e no dia seguinte, dirige um concerto de apoio aos refugiados. Lançamos um olhar sobre a maestrina que se apaixonou pelo Chiado desde que foi para o Teatro São Carlos

Ela não pára: uma semana após a A Flowering Tree no CCB, Joana Carneiro leva a Sinfónica Portuguesa à Gulbenkian para dois concertos. E hoje dirige o concerto "Música Sem Fronteiras", de apoio aos refugiados, no CCB. Da Gulbenkian, Risto Nieminen, diretor do Serviço de Música, gaba-lhe "a capacidade musical, o empenho, a energia contagiante e a vontade de fazer", enquanto Adriano Jordão, ex-administrador do São Carlos, destaca "a frescura de ideias e o sangue novo que ela deu à OSP" e a capacidade de "agitar as águas", reforçada pelo "poder mediático muito grande".

O entusiasmo é imagem de marca da maestrina de 39 anos. O mesmo que há mais de 20 anos a levou a querer ser diretora de orquestra. Foi na Academia Nacional Superior de Orquestra (ANSO) que o sonho tomou forma: "A primeira vez que me puseram à frente de uma orquestra terá sido em novembro de 1994 e dirigi o 1.º andamento da 1.ª Sinfonia de Beethoven." A segunda foi diferente: "Já foi num concerto, e aí foi a Petite Symphonie de Gounod." Numa e noutra, com a Orquestra Académica Metropolitana (OAM), orquestra de alunos da ANSO.

Hoje, reconhece "o curso bem estruturado" e a instituição que sempre a apoiou: "Logo desde que acabei o curso, deram-me oportunidade de dirigir a OAM e a própria Metropolitana com regularidade, o que foi muito importante para a minha evolução e para o que fui conseguindo entretanto, nesses anos."

Primeiros sucessos

Estes conseguimentos têm por palco os EUA, para onde vai em 1999, primeiramente Chicago - "a minha cidade preferida", onde "é uma maravilha estar-se". Um "museu arquitetónico" e cidade dotada de "vida cultural enorme, porém sem nos esmagar". Desses anos americanos retém dois acontecimentos marcantes: uma masterclass que fez em 2001, em Miami, com o maestro Michael Tilson Thomas, em que foi cooptada para dirigir num concerto em que estavam pessoas muito influentes na plateia; e, não muito depois, o Concurso Maazel-Vilar, em Nova Iorque, em que recebeu o Prémio do Júri. "Foi aí que me associei à agência que me representa até hoje. Foram dois momentos que mudaram a minha vida", conclui.

A gestão do tempo

Hoje, Joana tem cargos titulares em Lisboa (com a OSP) e na Califórnia (Orquestra de Berkeley), a que se soma a Fundação Gulbenkian - é maestrina convidada da orquestra e diretora artística do Estágio Gulbenkian de Orquestra. Depois, vêm todos os compromissos enquanto maestrina convidada pelo mundo fora: "Entre setembro e junho, tento não estar mais do que 16 a 20 semanas fora, incluindo Berkeley, e tento passar o verão cá, para conseguir criar uma certa rotina de permanência." A não ser que surja um convite irrecusável, como sucedeu neste ano. "Em agosto, vou à Califórnia dirigir a Los Angeles Philharmonic", revela.

A esfera privada

Vinda de uma família numerosa (é a terceira de nove filhos), Joana ainda não é mãe: "Há-de acontecer, com certeza", diz, com bonomia. Ela e José casaram-se em 2011, "no Sobralinho, perto de Vila Franca de Xira". Ele "é cirurgião geral e exerce no Hospital de Loures e no da Luz". Vivem na Alta de Lisboa - "perto do aeroporto, o que é muito conveniente..." Quando está de malas no check-in, não é raro ter o marido ao lado: "Por sorte, se forem concertos ao fim de semana, ele tem por vezes a possibilidade de me acompanhar, o que minimiza o tempo de separação." "Com boa coordenação pessoal e familiar, consigo fazer duas semanas cá e duas fora, a maior parte do tempo."

O tempo cá, quando livre, é para ler, passear, ir ao cinema, ir a espetáculos, mas sobretudo para conviver com a família alargada e com os amigos. O seu "calcanhar de Aquiles" é o exercício físico: "Sempre tive uma relação difícil com isso." Avisos não faltam: "O maestro Esa-Pekka Salonen, um dos meus mentores, diz-me sempre que temos de tratar do corpo como um atleta de alta competição." Mas ainda não se resolveu - "faço bastante fisioterapia, para aligeirar tensões acumuladas e prevenir lesões".

O cargo no São Carlos mudou a sua visão sobre o Chiado. "Tornou-se uma zona mágica da cidade para mim!", refere, adiantando que, nessa zona, o teatro é o seu local preferido. "Adoro-o, é uma sala mágica." Tanto que "às vezes vou para a sala só para sentir como é inacreditável estar aqui". Por estes dias, é cicerone de um casal especial. "Todos os anos, em Berkeley, no âmbito do fundraising, é vendido o pacote Joana at Home que oferece a patrocinadores particulares a possibilidade de passarem um período em Lisboa, assistindo a concertos, acompanhando-me, visitando-me em casa..., vendo como é a minha vida no meu país." Um exemplo da ligação forte entre orquestra e comunidade existente em Berkeley. Se a deixarem, é certo que Joana saberá arranjar tempo para ligar fortemente Lisboa à Sinfónica Portuguesa e vice-versa. "A esperança em objetivos tem de ser ativa e temos de estar dispostos a alimentá-la", diz.

Novo disco dos Rolling Stones chega ainda "este ano"

O guitarrista Ronnie Wood confirmou que a banda já esteve em estúdio.

Os Rolling Stones estão a preparar um novo álbum. A confirmação foi feita por Ronnie Wood em declarações à Associated Press em que revelou que o grupo, que a 25 de março deu um grande concerto em Havana, Cuba, já esteve em estúdio e gravou alguns originais assim como versões de temas de blues.

"Entrámos numa onda de blues", afirmou o guitarrista, acrescentando que em apenas dois dias os Stones gravaram onze blues: "São covers muito boas de Howlin' Wolf, Little Walter e outros músicos de blues. Mas são muito autênticas."

O último álbum de originais dos Rolling Stones, A Bigger Band, foi editado em 2005 e já há muito que os fãs andam a pedir um novo trabalho. Ronnie Wood diz que é provável que o disco fique pronto ainda este ano. Já Keith Richards foi mais evasivo: "Há um novo disco a caminho", disse, quando questionado pelos jornalistas. "Não posso dizer mais nada, os meus lábios estão selados."

As declarações foram feitas à entrada para a Saatchi Galery, em Londres, onde ontem foi inaugurada a exposição Exhibitionism, dedicada aos Rolling Stones: fotografias, filmes, objetos pessoais dos músicos, discos, posters, várias gravações, a exposição conta mais de 500 objetos e pode ser visitada até 4 de setembro.

Novo ministro da cultura nasceu em Idanha-a-Nova

Novo ministro da cultura nasceu em Idanha-a-Nova

Luís Filipe Castro Mendes, natural de Idanha-a-Nova, é o novo ministro da Cultura. Castro Mendes, atual representante de Portugal junto do Conselho da Europa em Estrasburgo, será o próximo titular da pasta da cultura segundo foi anunciado, domingo no site da Presidência da República.

Luís Filipe Castro Mendes, nascido em 1950 em Idanha-a-Nova, é um embaixador poeta que gosta de pensar esse duplo estatuto e a sua história respeitável, repleta de grandes nomes de escritores. A sua formação universitária é Direito, mas os ambientes em que se integrou, ainda enquanto estudante, foram os literários.

Começou a publicar ainda muito cedo, adolescente, no suplemento juvenil do Diário de Lisboa, quando ainda não vivia em Lisboa (o pai era juiz, o que lhe ditou uma vida nómada pela província; essa é a razão pela qual nasceu em Idanha-a-Nova) e começou a estabelecer ligações com algumas pessoas de uma nova geração, que foram determinantes também na sua consciência política.  

A sua estreia em livro foi em 1983, com Recados, publicado na Imprensa Nacional, numa coleção de jovens poetas, criada por Vasco Graça Moura. No ano seguinte publicou a obra de ficção Areias Escuras, à qual sucedeu Seis Elegias e Outros Poemas, que mereceu o Prémio da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto. Publicou ainda Ilha dos Mortos (1991). Mas a sua plena afirmação enquanto poeta deu-se dez anos depois, com um livro chamado Viagem de Inverno (1993). Seguiram-se O Jogo de Fazer Versos (1994), Modos de Música (1996), Outras Canções (1998), Poesia Reunida (1985-1999) e Os Dias Inventados (2001).

A sua tomada de posse terá lugar na próxima quinta-feira

Workshop de Composição Instantânea na Moagem. 16 ABR.

O Município do Fundão vai promover, no dia 16 de abril, sábado, das 15.00 às 17.00 horas, n’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, o Workshop de Composição Instantânea, orientado pelo saxofonista e compositor Desidério Lázaro.

Esta oficina de cariz prático é destinada a músicos de todos os níveis/instrumentos, onde serão dadas ferramentas destinadas à composição, sob forma de exercícios musicais e conceptuais.

Esta formação terá o custo de 10€ e para mais informações e inscrições deverá utilizar o contacto telefónico 968 167 553 ou o endereço de correio eletrónico 

orquestramunicipaldofundao@gmail.com

Instrumentos históricos protagonizam ciclo «Um Músico um Mecenas» no Museu da Música

O ciclo de instrumentos históricos «Um Músico um Mecenas», no Museu da Música, em Lisboa, abre este mês com os violoncelos de Joaquim José Galrão, estando previstos 11 recitais até dezembro, todos de entrada gratuita.

“Os concertos deste ciclo são autênticas viagens à coleção do Museu da Música, conduzidas por grandes intérpretes nacionais e internacionais, que atuam 'pro bono', e dão a conhecer os instrumentos através de concertos comentados e de uma contextualização histórica estendida, muitas vezes, ao repertório escolhido”, explica o museu, em comunicado enviado à Lusa.

Defende o museu, atualmente instalado na estação de Metropolitano do Alto dos Moinhos, que “a interpretação, a necessária manutenção dos instrumentos musicais e a comunicação da história de cada um deles são fatores intimamente ligados e que resultam numa ação concertada entre o Museu da Música e os Mecenas do ciclo, músicos, construtores/restauradores e outros parceiros”.

Parte dos instrumentos utilizados, como os violoncelos de Joaquim José Galrão e o Stradivarius Chevillard-Rei de Portugal, é originária da coleção do rei D. Luís, que foi pianista e violoncelista amador, e “um monarca com grande sensibilidade para as artes”, assinala o museu em comunicado.

O ciclo abre no dia 20 de abril, com os violoncelos de Joaquim José Galrão (1769 e 1781), tocados por Raquel Reis e Martin Henneken, que interpretarão Sonatas para violoncelo e baixo contínuo, do italiano Francesco Geminiani (1687-1762).

No dia 18 de maio, Levon Mouradian e Marina Dellalyan tocam, respetivamente, o violoncelo Stradivarius Chevillard-Rei de Portugal (1725) e o piano Bechstein (1925), apresentando um programa que inclui obras de Franz Schubert, Robert Schumann e Manuel de Falla.

Este violoncelo Stradivarius pertenceu ao músico belga Pierre Chevillard (1811-1877) e a D. Luís, que reinou entre 1861 e 1889.

No dia 25 de junho, realiza-se um recital de viola da gamba, do construtor de instrumentos Pieter Rombouts, datada da primeira metade do século XVIII, e de cravo, neste caso o famoso 'Cravo Antunes', datado de 1758, classificado como tesouro nacional.

O cravo Antunes, construído por Joaquim José Antunes, “é testemunho único da extremada técnica de construção portuguesa de setecentos, onde se reconhece uma forte e bem estabelecida tradição de artesanato musical com orientações próprias", como explicou à Lusa uma fonte do Museu.

Este cravo é “internacionalmente reconhecido por ser um dos mais fiéis exemplares da construção de cravos ibéricos".

O recital, intitulado “Música europeia sem fronteiras”, é protagonizado por Sofia Dinis (viola da gamba) e Flávia Castro (cravo).

Em julho, no dia 30, pode escutar-se um 'ensemble' constituído pelo 'Violino Galrão' (1794), o 'Violoncelo Galrão' (1781) e o 'Órgão Fontanes' (1780-90), tocados, respetivamente, por Iskrena Yordanova, Ana Raquel Pinheiro e José Carlos Araújo.

O recital, intitulado “Invenções e paixões barrocas”, é constituído por sonatas para violino dos séculos XVII e XVIII, de influência italiana, segundo a mesma fonte do museu.

Com o apoio do Instituto Italiano, o músico Pietro Prosser toca, no dia 06 de agosto, a Tiorba, de Matheus Buchenberg (1608), um recital intitulado, “Toccate e Partite - Musica per tiorba tra la Roma e la Bologna del Seicento”.

O órgão Fontanes volta à ribalta do ciclo, no dia 10 de setembro, desta feita para acompanhar o 'Violoncelo Dinis' (1797), tocados respetivamente, por Miguel Jalôto e Diana Vinagre.

O órgão construído por Joaquim António Peres Fontanes, considerado um dos mais importantes organeiros portugueses, é de “madeira, pintado de verde, com decorações vegetalistas no interior das portas e frontal dourado; as teclas naturais, com capas de buxo, as frentes pregueadas e teclas cromáticas em pau-santo. Possui dois pedais para a registação e que preparam a introdução dos jogos harmónicos; tubos de metal (ligas de estanho, chumbo e zinco) e os fundamentais, em madeira”, explicou fonte do Museu à Lusa

No dia Mundial da Música, 01 de outubro, realiza-se um recital por Marco Pereira (violoncelo Stradivarius Chevillard - Rei de Portugal) e Joana David (piano Bechstein), que interpretarão peças de Ludwig van Beethoven e Joahannes Brahms.

Ainda em outubro, no dia 22, José Carlos Araújo protagoniza um recital de clavicórdios do século XVIII, constituído por composições ibéricas desse período.

Em novembro, no dia 05, Luísa Amaro, que preside à Associação dos Amigos do Museu da Música, toca peças de Carlos Paredes, na 'Guitarra Portuguesa de Kim Grácio' (1960), e, no dia 19, realiza-se um recital por Fernando Costa e Luís Costa, que utilizarão o Violoncelo Lockey Hill (1800), de Guilhermina Suggia, e o piano Bechstein (1920), de Luiz de Freitas Branco, que interpretarão peças do compositor de "Vathek" e "Paraísos artificiais", assim como de Luiz Costa e de Fernando Lopes-Graça.

In: Lusa