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Filarmónica Recreativa Cortense

Filarmónica Recreativa Cortense

Cortes do Meio, Concelho da Covilhã, Distrito de Castelo Branco

Casa da Música acolhe mais de 70 concertos até junho

Casa da Música acolhe mais de 70 concertos até junho

A Casa da Música, no Porto, apresentou hoje a programação do segundo trimestre de 2016, que inclui mais de 70 concertos a partir de 01 de abril, incluindo eventos como uma «minimaratona» de coros.
Também hoje, o diretor artístico da instituição, António Jorge Pacheco, anunciou que foi aberta uma votação, através do 'site' da Casa da Música, para que o público escolha aquele que considerou o melhor concerto de 2015 em diversas categorias.

A programação do segundo trimestre arranca no dia 01 de abril com o concerto da Orquestra Sinfónica do Porto sob a direção do finlandês John Storgårds, com destaque para uma estreia nos palcos da Casa da Música que vai ser a da «Sinfonieta», do checo Leos Janácek, uma obra de «instrumentação gigantesca», como referiu António Jorge Pacheco.

No dia 04 de abril, a sala principal da Casa da Música recebe "Gulag", no âmbito do ciclo do serviço educativo "Ao alcance de todos", reunindo sob a direção de Tim Yealland elementos da Associação dos Deficientes das Forças Armadas, do Balleteatro, da Escola Profissional de Música de Espinho e jovens da Santa Casa da Misericórdia da Maia.

Nos dias 08 e 09 de abril, vai haver uma edição especial do Nos Club, que pela primeira vez se estende ao longo de dois dias, com os DJ Prokofiev e Switch na primeira noite (estando os dois, horas antes, na sala Suggia para um concerto) e Peaches, Moullinex, Da Chick, entre outros na noite seguinte.

Questionado pelos jornalistas sobre qual a periodicidade dos eventos Club neste momento, António Jorge Pacheco reconheceu que a regularidade se perdeu, por estar dependente da parceria com a empresa de telecomunicações que é parceira do evento, mas que espera que o futuro acordo com a Nos esteja definido em breve.

A 03 de maio sobe ao palco da sala Suggia o músico de jazz Jack DeJohnette, mais conhecido enquanto baterista, que trabalhou com nomes como Miles Davis, Keith Jarrett ou Herbie Hancock, mas que se apresenta na Casa da Música a solo no piano.

No começo de maio a programação inclui o ciclo "Spring ON!", que "desvenda as novas tendências do jazz, apresentando projetos inovadores que cruzam as mais diversas influências das músicas urbanas com uma matriz de improvisação", incluindo coletivos do Luxemburgo, da Suécia e de França, para além de portugueses.

A 29 de maio, comemoram-se os 103 anos do nascimento de Helena Sá e Costa, com a maratona de concertos de instrumentos de tecla que adquiriu ao longo dos anos "uma dimensão nacional", segundo o coordenador do serviço educativo, Jorge Prendas.

Na última edição estiveram presentes mais de 450 jovens de todo o país e Prendas referiu que, se no começo a iniciativa era mais dirigida às escolas do Norte, hoje são os estabelecimentos de ensino do Algarve os primeiros a contactar a Casa da Música para participar no evento.

Alunos da ESART selecionados para instrumentistas suplementares da Orquestra Gulbenkian

Castelo Branco: Alunos da ESART selecionados para instrumentistas suplementares da Orquestra Gulbenkian

Os cursos de música da Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) estarão representados na lista de instrumentistas suplementares da Orquestra Gulbenkian, com 4 alunos de violino e 2 alunos de viola d’arco.

Ricardo Vieira, Catarina Bastos, Frederico Lourenço e Nuno Vasconcelos, da classe de violino dos pro­fes­sores Augusto Trindade, Alexandra Trindade e Tiago Santos e Cátia Santos e Ana Sofia Sousa da classe de viola d’arco do pro­fes­sor António Pereira foram os alunos admitidos, após a rea­li­za­ção das audições.

Segundo o comunicado enviado ao Diário Digital, trata-se de mais um caso de sucesso dos alunos de violino e viola d’arco da ESART, que têm levado a Escola a estar representada em diversas orquestras nacionais e internacionais, nomeadamente Orquestra de Jovens do Mediterrâneo, Orquestra da Aca­de­mia Penderecki (Polónia), Estágio Gulbenkian para Orquestra (EGO), Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP), Orquestra Mundial East and West, Orquestra de Jovens da União Europeia (EUYO), Orquestra de Jovens Mundial, entre outras.

O mérito destas classes e o trabalho desenvolvido no departamento de música da Escola Superior de Artes Aplicadas do IPCB tem sido amplamente reconhecido, o que reforça a aposta num ensino de qualidade e contribui pa­ra uma formação próspera dos seus estudantes e futuros profissionais.

In: Diário Digital

EPABI - 1ª fase de pré-inscrição, ano letivo 2016/2017, para os cursos profissionais .

Foto de Escola Profissional de Artes da Covilhã.

A EPABI informa que se encontra a decorrer a 1ª fase de pré-inscrição para os cursos profissionais para o próximo ano letivo 2016/2017.

Os interessados deverão preencher o formulário eletrónico disponível a partir do seguinte link:

http://goo.gl/forms/OTUvN2kGsx

Posteriormente, a escola contatará cada um dos candidatos para realizar uma visita à escola e realizar as provas de admissão.

CAA promove 2º Curso de Formação na Área do Fado com Custódio Castelo.

Castelo Branco: CAA promove 2º Curso de Formação na Área do Fado com Custódio Castelo

Está tudo confirmado para que o Centro Artístico Albicastrense (CAA) possa levar a efeito mais um Curso de Formação na Área do Fado, com início previsto para o mês de abril e com duração até dezembro deste ano de 2016.

À semelhança do ano passado, o Monitor deste Curso será o Mestre Custódio Castelo, que recentemente estreou o seu último trabalho, intitulado Maturus, onde pôde colocar em evidência a sua preciosa guitarra portuguesa Maturus Siamesa.

A modalidade formativa será semelhante à implementada no ano de 2015, sendo os formandos agrupados em pequenos grupos, tendo, no mínimo, uma hora de formação por semana.

Com este Curso, os formandos serão convidados a dinamizar Matinés do Fado a ocorrer no CAA, sob a tutela do Mestre Custódio Castelo, bem como a gravar um CD ao vivo, dando conta das aprendizagens realizadas.

As inscrições podem ocorrer nas seguintes modalidades: (a) Vocal, (b) Guitarra Portuguesa ou (c) Guitarra de acompanhamento do Fado.

É grande intenção da Direção do Centro Artístico Albicastrense e do Mestre Custódio Castelo alargar a formação a formandos provenientes não apenas da zona de Castelo Branco, como seja a zona norte do Distrito (ex: zona do Fundão, Covilhã), a zona sul (ex: Vila Velha de Ródão, Nisa, Portalegre) zona da Raia (ex: Idanha-a-Nova, Penamacor) e Zona do Pinhal (ex: Proença-a-Nova, Sertã, Oleiros).

Qualquer pedido de informação acerca deste Curso pode ser feito através dos seguintes mails: caa1908@hotmail.com; pjmafonso@gmail.com ou através do seguinte telefone 965103434

A irresistível ascensão das mulheres à frente das orquestras

Mirga Grazinyte-Tila começa funções na City of Birmingham Symphony Orchestra em setembro

Uma das principais orquestras inglesas nomeou titular uma lituana de 29 anos, Mirga Grazinyte-Tyla.

A pouco e pouco, elas aproximam-se do topo ocupando lugares de destaque.

Um crítico do Los Angeles Times decretara no ano passado que a "Mirga-mania" podia oficialmente começar e os observadores do meio já se referem a um efeito-Mirga. Mas o que é ou quem é "Mirga", perguntar-se-ão? Mirga é o nome próprio de uma maestrina lituana. O seu nome completo é Mirga Grazinyte-Tyla, mas por razões compreensíveis, depressa se está a tornar só Mirga.

E o sururu à sua volta prende-se com facto de ter sido recentemente nomeada como a próxima titular da City of Birmingham Symphony Orchestra (CBSO), com um contrato inicial por três anos. A nomeação de uma mulher como titular de uma orquestra de primeira linha tem ainda o seu quê de raro. Agora, o que é mais inédito no caso de Mirga é que ela o consegue aos 29 anos. A combinação de país "exótico"+mulher+idade+notoriedade da orquestra é que produz com Mirga um cocktail surpreendente.

E é curioso que seja a Orquestra de Birmingham a fazer esta escolha: eles apostaram em Simon Rattle quando este tinha apenas 25 anos e, em 2007, nomearam um "vizinho de cima" de Mirga, o letão Andris Nelsons, que na altura tinha 28 anos - hoje, Nelsons é titular da Sinfónica de Boston, cargo a que juntará a chefia da Orquestra do Gewandhaus de Leipzig.

Até agora, Mirga só dirigira a CBSO por duas vezes antes da nomeação! Portanto, o risco assumido continua lá, apenas sofreu um upgrade por agora ser uma mulher.

De Vilnius para o mundo

Natural de Vilnius, Mirga vem de uma família de músicos, conquanto os pais desejassem para ela uma profissão mais "terra-a-terra". Mas o desejo da filha vergou-os: estudou direção coral e foi ainda a pensar em dirigir coros que foi fazer estudos superiores para a Áustria (Graz). Um dia, um professor lançou-lhe: "E se estudasses direção de orquestra?..." Mirga pensava que isso não era para ela, mas percebeu que o desafio era uma via que se lhe abria defronte e que talvez valesse a pena trilhar - esse tipo de raciocínio tem-na guiado, aliás, ao longo dos anos e com resultados, vê-se, muito gratificantes!

 

"Uma mulher na Filarmónica de Berlim é questão de tempo"

Entrevista a Joana Carneiro que é titular da Sinfónica Portuguesa e Berkely Symphony.

Esta nomeação de Mirga para Birmingham significa que o céu é o limite para as maestrinas?

Penso que sim. Temos muita qualidade e será uma questão de tempo até vermos mulheres à frente da Filarmónica de Berlim ou de outras grandes orquestras do mundo.

Alguma vez ouviu ou sentiu resistências dos seus colegas homens face a mulheres a dirigir?

Sim, aconteceu várias vezes ouvir dizer que um certo tipo de repertório não se adequaria a ter mulheres a dirigi-lo, mas nunca com uma argumentação objetiva, o que prova que são apenas preconceitos que a realidade depois desmente. Noutro plano, sucedeu há uns dois anos, numa orquestra europeia, um instrumentista de sopro ter passado o ensaio ostensivamente virado de lado para mim. Foi uma situação difícil e constrangedora, até porque afeta à partida o processo de procura conjunta de beleza e unidade artística.

Há alguma associação de maestrinas?

Por acaso, acho que não. Fui em 2000 ao 1.º Encontro Internacional de Maestrinas, em Bruxelas. Eu tinha então 23 anos e nunca sentira qualquer problema, de modo que foi revelador ouvir relatos duros de colegas, a quem foram sonegadas oportunidades pelo facto de serem mulheres.

Quem elegeria como ícone das maestrinas?

Talvez a Marin Alsop. É de uma geração mais velha e foi a primeira mulher a quebrar muitas barreiras. Podemos imaginar o quanto teve de lutar e ser persistente... É um exemplo e continua a ajudar maestrinas e compositoras a triunfar.

Já chegaram junto de si muitas aspirantes a maestrina?

Sim, muitas vezes vêm ter comigo a seguir a concertos, ou então mandam-me e-mails ou cartas, falando desse sonho. Tenho noção da minha responsabilidade e do que represento, pela vida e profissão que tenho, precisamente por ser mulher.

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