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Filarmónica Recreativa Cortense

Filarmónica Recreativa Cortense

Cortes do Meio, Concelho da Covilhã, Distrito de Castelo Branco

João Soares novo ministro da Cultura.

Jorge Sampaio e João Soares, no momento em que o primeiro entregava a pasta ao segundo, na câmara municipal de Lisboa, em 1995

O indigitado ministro da Cultura do governo de António Costa, João Soares, é militante do PS desde a fundação, exerceu as funções de deputado no parlamento, foi vereador da Cultura e presidente da Câmara de Lisboa.

João Soares, de 66 anos, filho do ex-Presidente da República Mário Soares e da atriz e militante antifascista Maria Barroso, falecida este ano, nasceu em Lisboa, a 29 de agosto de 1949, frequentou a licenciatura de Direito e tem a profissão de editor. Estão são as informações que disponibiliza no site da Assembleia da República.

Dirigiu a editora "Perspectivas & Realidades", onde publicou, entre outros, Mário Cesariny e João Aguiar.

De 1990 a 1995, foi vereador da Cultura e vice-presidente da Câmara de Lisboa, assumindo a presidência do município em 1995, quando Jorge Sampaio apresentou a candidatura à Presidência da República.

Num mandato em que Lisboa foi Capital da Cultura (1994), nasceram a Casa Fernando Pessoa, o Teatro Mário Viegas, a Bedeteca e a Biblioteca-Museu República e Resistência.

Enquanto vereador da Cultura da Câmara da Lisboa, entre outras ações, criou a Fonoteca e a Videoteca municipais, ambas atualmente desativadas.

De 1994 a 1995, João Soares foi também deputado ao Parlamento Europeu e foi membro do Conselho de Estado, de 1999 a 2002.

Em 2001, venceu as eleições para a presidência da Câmara de Lisboa, sem alcançar maioria absoluta.

Durante a sua presidência, realizaram-se as demolições dos bairros de barracas da capital, nomeadamente o da Curraleira, junto às Olaias, e o do Casal Ventoso, em Campo de Ourique, no âmbito do Programa Especial de Realojamento (PER).

João Soares é membro da sociedade maçónica Grande Oriente Lusitano desde 1974. Numa entrevista à revista Sábado afirmou: "Uso avental em casa, não sou pessoa de grandes rituais. Estou lá [na Maçonaria] pelo espírito republicano e laico da organização".

Em 2004, perdeu a eleição para secretário-geral, a favor de José Sócrates.

Entre 2005 e 2009, foi vereador na Câmara de Sintra, à qual se candidatou para a presidência, que perdeu a favor de Fernando Seara do PSD.

João Soares é autor das obras "Virar de página", "Septembre a Lisbonne" e "Notas convenientes e inconvenientes".