"Filarmónica Cortense celebrou 116 anos" - Notícia Rádio Clube da Covilhã
A Filarmónica Cortense celebrou os seus 116 anos de existência este domingo. Para celebrar, organizou um dia recheado de boa disposição e claro, com muita música.
As festividades começaram logo cedo, com uma arruada e depois com a missa de aniversário. A filarmónica é constituída por 32 elementos, desde os mais pequeninos, com 9 anos, até aos mais velhos, com mais de 60 anos.
“Vive um momento áureo, uma vez que vários elementos novos têm ingressado” referiu o presidente, Alexandre Barata. Um cenário não tão cor-de-rosa no que ao dinheiro diz respeito, neste campo “nunca estão bem”, pois numa associação deste tipo existem sempre despesas avultadas “com fardamentos e instrumentos.
O ingresso de novos elementos também se deve à escola de música que a banda possui, onde ensinam as crianças a ler e a tocar música, nesta altura é frequentada por 5 elementos.
O presidente da Filarmónica adiantou à nossa reportagem que “não só os pequeninos são importantes mas também os mais velhos”. O elemento mais antigo da banda das Cortes do Meio é José Barata, mais conhecido por Barata, que afirmou que já toca na banda há 28 anos. Entrou em 1987, desde que a banda se ergueu depois de parar durante algum tempo, e que até agora se manteve. Sempre teve o bichinho pela música, já tocou trompete mas o seu instrumento agora é o trombone aos nossos microfones acrescentou que “já passou o bichinho da música à sua filha e genro e agora aos seus netos”.
A Filarmónica Cortense junta miúdos e graúdos numa “grande família”, afirmou Alexandre Barata.
“Uma família” que durante este domingo festejou os seus 116 anos de existência, com um almoço convívio e um concerto ao final da tarde.
No que toca à sede social uma nova esperança é agora acalentada já que a Filarmónica Cortense conseguiu o segundo lugar no orçamento participativo com o projeto da construção da 3ª fase da sede da associação, com 1.741 votos e que custará cerca de 67.500 euros. A notícia, recebida com alguma surpresa, uma vez que não contavam, não podia ser mais agradável para o presidente e para os elementos da banda. A surpresa depressa se tornou em festa, agora que a Filarmónica Cortense vai ser contemplada com uma verba de 67 mil e 500 euros para a construção da terceira fase da sede.
Sobre este tema recordar que Vítor Pereira, presidente da autarquia, referiu na cerimónia de apresentação dos resultados do orçamento participativo, que até ao final deste mês os vencedores iriam ser contactados para reunir com os responsáveis de modo a delinearem as linhas para os projectos começarem. Mas até agora ainda não foi dada uma resposta da câmara neste sentido aos vencedores.
Ana Sofia Paiva - RCC