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Filarmónica Recreativa Cortense

Filarmónica Recreativa Cortense

Cortes do Meio, Concelho da Covilhã, Distrito de Castelo Branco

Concerto dos D.A.M.A. adiado para 19 de fevereiro.

O concerto do grupo D.A.M.A. previsto para o próximo dia 5 de dezembro no pavilhão multiusos no Fundão, foi adiado para o dia 19 de fevereiro no mesmo local.

Os bilhetes já adquiridos para o concerto de dezembro são válidos para fevereiro.

Quem preferir pode solicitar a devolução do dinheiro no local onde adquiriu o bilhete.

Os bilhetes continuam à venda no posto de turismo e moagem.

Comemorações do 1º de Dezembro - 4.º Desfile Nacional de Bandas Filarmónicas 2015. 29 NOV. Lisboa.

"O Movimento 1º de Dezembro lançou a ideia deste desfile e mobilizou por todo o país diferentes bandas e municípios para o efeito, sendo possível realizá-lo graças ao apoio da Câmara Municipal de Lisboa e à capacidade de organização da EGEAC. A iniciativa conta também com o endosso da SHIP - Sociedade Histórica da Independência de Portugal, que o incluiu no Programa Oficial das Comemorações do 1º de Dezembro.

Programa:
14h30 - Concentração junto ao Monumento aos Mortos da Grande Guerra, na Avenida da Liberdade (ao Cinema S. Jorge)
15h00 - Início do Desfile
16h30 - Concentração final, na Praça dos Restauradores, e Apoteose Final com interpretação conjunta por 1.500 músicos dos três hinos: Hino da Maria da Fonte, Hino da Restauração e Hino Nacional.
17h00 - Fecho e desmobilização das bandas
Nesta 4ª edição, desfilarão as seguintes bandas e grupos, aqui ordenados por géneros e por ordem alfabética dos distritos e concelhos respectivos:
CANTE ALENTEJANO:
Grupo Coral do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira
BANDA NACIONAL:
Banda da Força Aérea
BANDAS FILARMÓNICAS:
Sociedade Artística Banda Vale de Cambra
Banda Filarmónica de Odemira
Sociedade Filarmónica de Vilarchão
Banda Filarmónica Retaxense
Banda Filarmónica do Paúl
Banda de Música da Liga dos Amigos de Castelo Novo
Filarmónica Idanhense e Adufeiras de Idanha-a-Nova
Banda Filarmónica da União de Aldeia de João Pires (Sociedade Recreativa e Musical)
Sociedade Filarmónica de Educação e Beneficência Fratelense
Sociedade Filarmónica Sangianense 
SUA - Sociedade União Alcaçovense
Sociedade Filarmónica Portimonense
Banda Academia de Santa Cecília (de S. Romão)
Sociedade Filarmónica Maceirense
Banda Recreativa Portomosense
Sociedade Filarmónica Comércio e Indústria da Amadora 
Banda Musical e Artística da Charneca (Lisboa)
Banda Municipal Alterense
Sociedade Filarmónica União Maçaense
Sociedade Filarmónica Ouriense
Sociedade Filarmónica Incrível Almadense
Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro (Montijo)
Sociedade Filarmónica Palmelense os Loureiros
Grupo de Cultura Musical de Ponte de Lima
Banda Filarmónica da Associação Musical de Vila Nova de Anha
Banda Musical da Torre de Ervededo
Será um total de 28 entidades, integrando 1 coral de Cante Alentejano, 1 banda nacional militar e 26 bandas filarmónicas civis.
Serão cerca de 1500 músicos, provenientes dos mais diversos pontos do país que irão descer a Avenida da Liberdade, para celebrar Portugal, a Independência e a Restauração através de uma merecida homenagem a esta prática musical e à importante acção formativa e cívica das bandas filarmónicas.
Tendo como ponto de partida o monumento aos Mortos da Grande Guerra, o desfile descerá até à Praça dos Restauradores para uma interpretação conjunta final das Bandas participantes sob a direcção do Maestro Tenente-Coronel Élio Salsinha Murcho, da Banda da Força Aérea.
Ao longo do desfile serão interpretadas várias marchas, bem como o Hino da Restauração. O alinhamento do momento colectivo conta também, além do Hino da Restauração, com a interpretação dos Hino da Maria da Fonte e Hino Nacional."

João Soares novo ministro da Cultura.

Jorge Sampaio e João Soares, no momento em que o primeiro entregava a pasta ao segundo, na câmara municipal de Lisboa, em 1995

O indigitado ministro da Cultura do governo de António Costa, João Soares, é militante do PS desde a fundação, exerceu as funções de deputado no parlamento, foi vereador da Cultura e presidente da Câmara de Lisboa.

João Soares, de 66 anos, filho do ex-Presidente da República Mário Soares e da atriz e militante antifascista Maria Barroso, falecida este ano, nasceu em Lisboa, a 29 de agosto de 1949, frequentou a licenciatura de Direito e tem a profissão de editor. Estão são as informações que disponibiliza no site da Assembleia da República.

Dirigiu a editora "Perspectivas & Realidades", onde publicou, entre outros, Mário Cesariny e João Aguiar.

De 1990 a 1995, foi vereador da Cultura e vice-presidente da Câmara de Lisboa, assumindo a presidência do município em 1995, quando Jorge Sampaio apresentou a candidatura à Presidência da República.

Num mandato em que Lisboa foi Capital da Cultura (1994), nasceram a Casa Fernando Pessoa, o Teatro Mário Viegas, a Bedeteca e a Biblioteca-Museu República e Resistência.

Enquanto vereador da Cultura da Câmara da Lisboa, entre outras ações, criou a Fonoteca e a Videoteca municipais, ambas atualmente desativadas.

De 1994 a 1995, João Soares foi também deputado ao Parlamento Europeu e foi membro do Conselho de Estado, de 1999 a 2002.

Em 2001, venceu as eleições para a presidência da Câmara de Lisboa, sem alcançar maioria absoluta.

Durante a sua presidência, realizaram-se as demolições dos bairros de barracas da capital, nomeadamente o da Curraleira, junto às Olaias, e o do Casal Ventoso, em Campo de Ourique, no âmbito do Programa Especial de Realojamento (PER).

João Soares é membro da sociedade maçónica Grande Oriente Lusitano desde 1974. Numa entrevista à revista Sábado afirmou: "Uso avental em casa, não sou pessoa de grandes rituais. Estou lá [na Maçonaria] pelo espírito republicano e laico da organização".

Em 2004, perdeu a eleição para secretário-geral, a favor de José Sócrates.

Entre 2005 e 2009, foi vereador na Câmara de Sintra, à qual se candidatou para a presidência, que perdeu a favor de Fernando Seara do PSD.

João Soares é autor das obras "Virar de página", "Septembre a Lisbonne" e "Notas convenientes e inconvenientes".

Eagles of Death Metal querem ser "a primeira banda a tocar no Bataclan"

O grupo deu a primeira entrevista após os ataques do 13 de novembro. A revista 'Vice' já a divulgou na íntegra

"Mal posso esperar por voltar a Paris. Mal posso esperar por tocar. Quero voltar. Quero que sejamos a primeira banda a tocar no Bataclan quando reabrir. Porque estava lá quando se fez silêncio por um minuto. Os nossos amigos foram lá ouvir rock n' roll e morreram. Eu quero voltar lá e viver." As palavras são do vocalista dos Eagles of Death Metal, Jesse Hughes.

A banda da Califórnia atuava a 13 novembro no Bataclan, que se tornaria no maior foco dos atentados que nessa noite mataram 130 pessoas em Paris. Só naquela sala de espetáculos morreram 89 pessoas.

Nesta primeira entrevista após o massacre, os membros da banda - formada em 1998 por Hughes e Josh Homme (que não estava no concerto) - recordaram essa noite à revista Vice, que nesta quarta-feira publicou na íntegra a entrevista conduzida pelo seu diretor, Shane Smith.

Hughes, comovido, chorou em diferentes momentos, descrevendo como se deparou diretamente com um dos terroristas, e muito do que testemunhou nessa noite. "Muitas pessoas esconderam-se no meu camarim e os assassinos conseguiram lá entrar e mataram todas as pessoas, exceto um rapaz que estava escondido debaixo do meu casaco de cabedal", contou.

O vocalista deu ainda conta de como as vítimas se ajudavam entre si. "As pessoas estavam a fingir que estavam mortas e estavam tão assustadas. Uma das razões para tantas mortes foi porque muitas pessoas não quiseram abandonar os amigos. Muitas meteram-se à frente de outras pessoas."

Ao contrário de Hughes, de Eden Galindo, o guitarrista, ou de Julian Dorio, o baterista, que conseguiram sair por uma porta lateral, o baixista Matt McJunkins ainda ficou fechado numa sala com muitas pessoas que usaram cadeiras para ali se barricarem. Como única arma, recorda o músico, tinham uma garrafa de champanhe.

McJunkins ainda ouviu a explosão de um dos suicidas que "fez abanar toda a sala e provavelmente todo o edifício".

Shawn London, o engenheiro de som da banda, estava na parte de trás da sala e recorda que "o concerto estava a correr bem, os miúdos estavam a divertir-se imenso". Lembra ainda "os sorrisos, a dança, como cantavam cada canção".

Depois do massacre começar, deparou-se com um atirador que falhou o tiro que lhe apontara. Ouviu mais tarde esse atirador gritar Allahu akbar. Foi nesse momento, conta, que "soube o que se estava a passar".

Recordou-se ainda a morte de Nick Alexander, de 36 anos, responsável pelo mershandising da banda, assim como três elementos da editora responsável pelo concerto.

D.A.M.A. 5 DEZ, Pav. Multiusos do Fundão.

Para culminar um ano de grande sucesso, com mais de 150 espectáculos esgotados de Norte a Sul do País, os D.A.M.A, vão homenagear os fãs da Beira Interior, dia 5 de Dezembro 2015 no Pavilhão Multiusos, com um concerto único que promete muitas emoções, novidades e surpresas.
A banda oriunda de Lisboa, tem vindo a destacar-se pelas suas canções contagiantes, empatia com o público e a energia que imprimem nas actuações ao vivo nos seus espectáculos.
A sonoridade pop dos D.A.M.A é uma fusão de estilos que sintetiza o espírito dos seus três elementos, com uma mensagem positiva e sempre actual, onde a pop e as canções são a essência, e as relações humanas e os sentimentos despertam a inspiração para as letras.
Neste grande espectáculo que a banda vai realizar, no Fundão, não vão faltar temas como: “Balada do Desajeitado”, “Luísa”, “Às Vezes” e a apresentação do aguardado segundo disco da banda “Dá-me um Segundo” com edição a 26 de Outubro que já conta com 2 singles de peso “Não Dá” e “Não faço Questão” com a participação especial do cantautor brasileiro Gabriel, O Pensador. 
Garanta já o seu bilhete no posto de Turismo do Fundão, ou através dos contactos 968894065 ou 961941281.
 
 

Fora do Lugar - Festival Internacional de Músicas Antigas. 26 NOV a 12 DEZ, Idanha-a-Nova.

O Fora do Lugar – Festival Internacional de Músicas Antigas realiza-se em Idanha-a-Nova, de 26 de novembro a 12 de dezembro e conta com músicos distinguidos, no panorama internacional, como Marco Beasley e Guido Morini.

Nesta quarta edição, o festival reúne, em Idanha-a-Nova, músicos maiores do panorama nacional e internacional, da música antiga e de cruzamento, como o tenor italiano Marco Beasley, cofundador, com o cravista e compositor Guido Morini, do Ensemble Accordone.

“Fora do Lugar – Festival Internacional de Músicas Antigas é hoje um dos projetos culturais mais relevantes na área da música na região”, explica, em comunicado, o diretor artístico da iniciativa, Filipe Faria, tenor, um dos responsáveis do projeto Arte das Musas e do agrupamento Sete Lágrimas, que fundou com o tenor Sérgio Peixoto.

Este responsável adianta ainda que o evento põe em diálogo diferentes formas e tempos da música anterior ao Romantismo, e desafia a uma atitude perante as músicas antigas, abordando, de um forma inovadora, os diálogos decorrentes dos conceitos binómios de erudito/popular e antigo/contemporâneo.

O duo Noa, formado por Filipe Faria e Tiago Matias, abre a programação, no dia 26, com uma “masterclass” de música antiga de câmara e uma ação educativa junto do público escolar, em Idanha-a-Nova.

Mo dia seguinte, à noite, com convidados, o duo atua na antiga Sé de Idanha-a-Nova, num concerto de apresentação do seu novo CD, “Língua II”, com o qual realiza, na primeira quinzena deste mês, uma digressão pela Bélgica.

No dia seguinte, em Oledo, na junta de freguesia local, os Caravana – Eva Parmenter, Miguel Gelpi, Ricardo Brito e Baltazar Molina – animam um baile de danças tradicionais.

No dia 04 de dezembro, na capela românica de S. Pedro de Vir-a-Corsa, em Monsanto, atuam Ilaria Fantin e Katerina Ghannudi, que apresentam “Ecos do Mediterrâneo” e, um dia depois, em Idanha-a-Nova, um programa dedicado ao repertório de alaúde e harpa, na Itália do século XVII.

Também no dia 05, Emilio Villaba propõe “A viagem de Hasday”, um concerto de músico hispano-judaica medieval, numa celebração dos 1100 anos do nascimento em Jaen, no sul de Espanha, do médico e mecenas judeu Hasday Ibn Shaprut.

Villaba, que toca vários instrumentos como alaúde e viola medievais, é acompanhado por Sara Marina, também multi-instrumentista.

Dia 11 de dezembro, Pedro Jóia atua com o Quarteto Arabesco, no Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova, apresentando “Paixão Ibérica”, um recital que inclui peças de Luigi Boccherini, Carlos Paredes e Paco de Lucía.

O músico, que já recebeu um Prémio Carlos Paredes, atuou no ano passado em Andorra e em Barcelona, com este quarteto.

No dia 12 de dezembro, na antiga sé de Idanha-a-Nova, o cantor, declamador e musicólogo italiano Marco Beasley, apresenta “O conto da meia-noite”, que combina música antiga e peças tradicionais, que remontam ao século XIV.

A par da programação principal, o Fora do Lugar promove ainda um conjunto alargado de atividades paralelas que, nesta edição, conta com seis atividades de serviço educativo para escolas, uma “masterclass” para alunos de música, quatro oficinas, quatro atividades de natureza e uma experiência gastronómica para todos.

As oficinas dirigidas ao público em geral, são conduzidas pelos músicos do festival, promovendo uma proximidade invulgar entre músicos e público.

A programação do Festival inclui ainda um conjunto de oficinas, nomeadamente de alaúde e harpa do século XVII, danças tradicionais europeias, e instrumentos ‘al-andaluzes’ que desapareceram da prática musical, e concertos comentados como o que realiza Pedro Jóia com o Quarteto Arabesco, no dia 12 de dezembro, às 10:30, no Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova.

Filipe Faria sublinha que 2015 marca, igualmente, mais uma etapa no caminho da validação deste esforço e do reconhecimento das valências e dinamismo culturais de Idanha-a-Nova, com a candidatura à Rede das Cidades Criativas da UNESCO, precisamente na categoria da música.

“Neste contexto, onde tradição e modernidade convivem e dialogam em permanência entre si, o contributo do Fora do Lugar afigura-se decisivo. Sobre as terras de Idanha recaem não apenas as expectativas das suas gentes, mas as de todos aqueles que, neste e noutros projectos, reveem o tremendo potencial do mundo rural português”, adiantou.

O festival é produzido pela Arte das Musas em parceria com a Câmara de Idanha-a-Nova e conta com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura e da Direção-Geral das Artes, entre outras entidades.

Reportagem Notícias da Covilhã - "Sede erguida com empenho dos músicos". Edição de 2015-11-18

Em Cortes do Meio, maõs dos instrumentistas servem para erguer sede

Foi com o empenho dos músicos e amigos da colectividade, num trabalho de equipa, que a Filarmónica Recreativa Cortense conseguiu mais de mil e 700 votos no Orçamento Participativo da Covilhã, garantindo-lhes os 67 mil 500 euros necessários para concluir a 3ª fase de construção da Sede. Um projecto com mais de uma década que está prestes a ser concretizado. “Havendo luz verde da Câmara da Covilhã, começávamos já amanhã”, garante Alexandre Barata, presidente da direcção. A 1ª fase  da obra, iniciada em 2004, contemplava a estrutura completa do edifício e o acabamento do 1º piso, num total de 100 mil euros, comparticipados em 60 por cento pela ADERES. Os 40 mil euros de comparticipação própria foram conseguidos com recurso ao crédito. “Houve alturas em que tivemos muitas dificuldades em pagar a prestação. Chegámos a meter dinheiro do nosso bolso, mas nunca falhámos”, refere o responsável. Ao fim de 5 anos a dívida estava paga e com a ajuda do munícipio da Covilhã, que atribuiu cerca de 50 mil euros (faseados), foi possível avançar para a conclusão do 2º piso, com a criação da Sala de Ensaios onde funciona também a Escola de Música frequentada por 5 crianças. A 3ª fase tem já verbas garantidas e a Filarmónica espera que em breve se possa iniciar. Com a conclusão das obras será possível criar “um mini conservatório” na freguesia de Cortes do Meio, descreve o presidente da direcção.

(Reportagem completa na edição papel) 

22 de novembro - Dia de Stª Cecília, Padroeira dos Músicos e da Música Sacra.

Santa Cecília é uma santa cristã, padroeira dos músicos e da música sacra, pois quando ela estava morrendo ela cantou a Deus. Não se tem muitas informações sobre a sua vida. É provável que tenha sido martirizada entre 176 e 180, sob o império de Marco Aurélio. Escavações arqueológicas não deixam dúvidas sobre sua existência, mas a sua história só foi registada no século V, na narrativa Paixão de Santa Cecília. Santa Cecília é a santa da Igreja Católica que mais tem basílicas em Roma (nenhuma outra santa conseguiu tal feito) e é uma das santas mais veneradas da Idade Média, além de ser a primeira santa encontrada com corpo incorrupto, no ano de 1599, mesmo depois de tantos séculos.

Tem 17 anos e é a primeira maestrina do Afeganistão

Chama-se Negin Khpolwak e estuda música no Afeganistão. Um exemplo de vocação contra ventos e marés

Ela não faz as coisas por menos: "O que eu quero resume-se a vir a ser uma excelente pianista e maestrina, não só no Afeganistão, mas no mundo inteiro"! Ambição não falta, portanto, a Negin Khpolwak, uma jovem afegã de 17 anos que se converteu numa coqueluche dos media por praticar uma atividade que julgaríamos muito longínqua do Afeganistão: maestrina.

Mas, na verdade, tudo aquilo que rodeia o seu quotidiano é insólito naquele país. No Instituto Nacional de Música do Afeganistão, num dos bairros mais tranquilos de Cabul, cerca de 200 jovens aprendem a tocar instrumentos da tradição ocidental e da tradição afegã - esta fortemente influenciada pelas músicas clássicas e pelo instrumentário persa e norte-indiano. A própria Negin exemplifica essa hibridez: ela toca sarod (o instrumento que exibe na foto), mas também está a estudar piano e, desde há dois anos, estuda direção de orquestra. Hoje, já é uma visão comum vê-la numa sala da escola, "armada" da sua batuta, dirigindo pequenas orquestras de raparigas ou mistas.

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