Muita música ruidosa e diversão em palco são os desejos dos organizadores do projeto Mamute, que pretende ter 100 guitarristas e baixistas no palco do Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, no dia 08 de novembro.
Incluído na mostra de artes Estilhaços, Mamute quer celebrar a música e juntar em palco intérpretes de diferentes gerações a tocar um mesmo tema.
"A intenção é juntar o pessoal da velha guarda - que provavelmente já não toca -, mas também o das muitas das bandas novas que há em Leiria e os miúdos das escolas de música", explica um dos organizadores, Nuno Granja, ele próprio baixista nos Spiteful.
Numa fase dinâmica da música de Leiria, onde surgiram recentemente diversas novas bandas, Mamute recorda também um concerto de 1996 no Coliseu dos Recreios de Lisboa, quando o norte-americano Rhys Chatham juntou cem músicos portugueses em palco.
"No Estilhaços procuramos juntar umas ideias um bocado loucas e que marquem pela diferença. Luís Lacerda - outro dos organizadores - referiu esse concerto e como era um conceito que podíamos adaptar, jogando com a força que a música tem em Leiria, lembrámo-nos de fazer algo do género", conta Nuno Grança.
Ambos compuseram, com Rúben Santos dos "A Last Day On Earth", o tema original de cerca de 12 minutos que será interpretado.
"É uma coisa simples e linear, que qualquer pessoa pode executar. Quem se inscreve recebe a música e um vídeo com a execução. Queremos que seja um desafio aberto a qualquer um", nota o organizador, explicando que Mamute não é apenas para músicos de Leiria.
"Qualquer guitarrista ou baixista pode participar. Esperávamos mais entusiasmo da parte dos músicos de Leiria à volta deste conceito, mas o projeto vai realizar-se de qualquer modo, mesmo se tivermos menos inscritos. Isto é rock e é loucura e até ao último minuto tudo é possível".
Quanto ao resultado final, é uma incógnita: "Queremos que o efeito da música resulte para um grande número de guitarras. Vamos fazer um só ensaio geral na manhã do próprio dia. Vai ser mesmo uma aventura e vamos ter confiar no trabalho das pessoas em casa".
E para o público que estiver na plateia do Teatro José Lúcio da Silva? "Acredito que sobreviva ao ruído e se manifeste. Se temos cem pessoas no palco a dar de si e a fazer ruído, faz sentido que o público responda na mesma moeda".
Encenação poderosa e uma artista em grande forma: cantou e dançou durante duas horas e quinze minutos. Tem 57 anos e parece melhor que nunca.
Um concerto monstruoso em Los Angeles que teve como convidada especial Katy Perry. Estivemos lá
"Uau, cheguei ao topo", exclamou Madonna, vestida à anos 20 com um chapéu preto na cabeça, em cima de uma estrutura redonda com os bailarinos ajoelhados a seus pés. "Deixem-me dizer-vos uma coisa, estar no topo é solitário", confidenciou, perante uma audiência expectante no The Forum, em Los Angeles. "Mas não está a abarrotar!", disse numa gargalhada, partindo para a finalização de Music, que tinha começado com um arranjo de jazz. A Material Girl original mostrou neste concerto monstruoso, que durou duas horas e um quarto, porque é que lá no topo não está a abarrotar de gente: até ver ainda não apareceu ninguém que lhe chegue aos pés.
Aos 57 anos, Madonna continua a ser a rainha da pop e das tours mundiais - esta é a décima - com uma excelência de produção que faz lembrar o Cirque du Soleil. Quem já viu o Ka irá reconhecer o estilo de palco que se separa, eleva e fica quase na vertical, mostrando imagens à superfície. Há três ecrãs gigantes, com vídeos e imagens integradas na produção quase teatral, que são fruto da parceria entre a artista e a empresa de multimédia canadiana Moment Factory (que também trabalha com o Cirque). Depois, o palco estende-se numa passadeira gigante, provavelmente a maior que Madonna alguma vez utilizou, que começa em formato de cruz e termina em coração.
"Vocês provavelmente estão cansados do meu cliché estúpido", disse antes de tocar o tema-título do 13º álbum de estúdio e da tour, Rebel Heart. "Mas tenho a certeza que diz algo a muitos de vocês. A qualquer um que escolheu o caminho menos trilhado, esse momento fantástico de descoberta quando encontramos a nossa tribo", continuou, guitarra acústica nas mãos. "Quando encontramos pessoas que pensam e sentem como nós, quando não nos sentimos sozinhos no mundo. E ainda assim, não julgamos os que são diferentes de nós." Esse é o aspeto mais importante de "ser um coração rebelde." Além de pedir tolerância e agradecer aos fãs pelo apoio nos bons e maus momentos, fez uma brincadeira sobre os dois casamentos falhados (Sean Penn e Guy Ritchie), mas disse que continuava a acreditar no amor.
Os Beatles estão de volta. O mês de novembro verá a reedição do álbum "1", originariamente lançado em 2000 e que reúne as 27 canções que chegaram ao primeiro lugar nos "tops" britânico e/ou americano. E junto com ele serão editados em vídeo 50 minifilmes raros que a banda produziu para promover a sua música.
Tratam-se de filmes promocionais em que o grupo começou a apostar à medida que parou de fazer digressões. São quase curtas-metragens que ganham agora uma nova vida por terem sido restauradas digitalmente.
O filme mostra o processo de gravação da música nos meses de janeiro e fevereiro de 1967, utilizando uma orquestra de cerca de 40 músicos. Também os "Stones" Mick Jagger e Keith Richards dão lá uma "perninha".
A organização do primeiro Festival Internacional de Guitarra de Amarante, realizado recentemente, depois do êxito alcançado, já está garantida próxima edição, em 2016.
"Estamos já a trabalhar na segunda edição do festival", assinalou o presidente do Centro Cultural de Amarante, Francisco Laranjeira.
O organizador destacou que, mais difícil do que organizar a primeira edição, é manter ou aumentar a qualidade das edições vindouras".
A "excelência" do festival foi, sublinhou ainda, elogiada por participantes, júri e público.
O evento cultural incluiu um concurso de guitarra clássica que atraiu centenas de participantes, de vários países, como Coreia do Sul, Ucrânia, Dinamarca e Brasil, para além de Portugal.
O primeiro prémio do concurso, no valor de 5.000 euros, foi conquistado por Francisco Morais Franco, um jovem da Covilhã que vai fazer a abertura da edição de 2016.
O segundo lugar foi assegurado pelo ucraniano Marko Topchii, que já ganhou mais de 50 prémios em vários pontos do mundo.
O evento decorreu nas instalações do Centro Cultural de Amarante, de 4 a 21 de setembro, e contou com o apoio da autarquia local.
O festival reuniu quatro grandes nomes da guitarra clássica: Marcin Dylla, Anton Baranov, Rafael Aguirre e Dejan Ivanovic. Os apreciadores puderam assistir a vários concertos, para além de outros momentos relacionados com a guitarra clássica.
Ainda em jeito de balanço, a organização destacou que o primeiro Festival Internacional de Guitarra de Amarante "despertou a atenção de personalidades do mundo da guitarra e do ensino, nomeadamente da musicóloga francesa Sylviane Falcinelli.
O Traditional Music, um projecto europeu no âmbito da cultura, desenvolvido pela associação portuguesa, sedeada na Azaruja, no Alentejo – Oficina da Courela -, criou uma escola de música, bem como um estúdio de gravação em Cabo Verde e lança uma residência artística a ter lugar entre os dias 28 de Outubro a 11 de Novembro. A referida residência junta músicos especializados em música tradicional de Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Durante este encontro, pretende-se que sejam apresentadas as diferentes referências de cada país a nível musical e criado um projecto comum.
No dia 1 de Novembro, haverá ainda espaço para abrir portas ao público em geral, permitindo que assistam ao método de trabalho e à sua evolução, na Escola de Música da Ribeira Grande. Já no dia 6, haverá um concerto de apresentação daquilo que foi criado no Festival Sete Sóis Sete Luas na Ribeira Grande, em Santo Antão. O projecto Traditional Music nasce do pressuposto de que a preservação do património cultural é essencial para o desenvolvimento económico e social de uma sociedade. Assim, a Oficina da Courela propôs-se criar um projecto transversal a quatro oaíses: Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Um projecto que não só ajudasse a criar pontos de cooperação e comunicação entre os países, mas também a manter a herança cultural e a estimular a economia local.
A música tradicional, os seus instrumentos, repertórios e práticas culturais não são apenas uma forma de distinção da identidade cultural, mas também uma excelente forma de comunicação e cooperação entre os diferentes países, comunidades e culturas.
Cantora utilizou o Twitter para anunciar o novo trabalho. E pede desculpa pela demora
Quatro anos depois do lançamento do seu último disco, Adele está pronta a publicar o seu terceiro álbum, que já leva dois anos de atraso e tem por título "25" e não 27, a idade atual da cantora britânica. O anúncio surgiu inesperadamente na manhã desta quarta-feira via Twitter.
"Desculpem por ter demorado tanto tempo mas, vocês sabem, a vida acontece", escreve Adele dirigindo-se aos seus fãs. Apesar de vir assim confirmar os crescentes rumores de que estaria para breve um seguimento ao seu bem-sucedido "21", a cantora não avançou qualquer data de lançamento para o novo disco.
Para a Billboard, publicação especializada na indústria da música, o facto de Adele ter quebrado o silêncio agora só pode querer dizer uma coisa: o lançamento deverá ocorrer antes que 2015 finde. Até porque esta é a altura ideal, já que um disco de Adele é o tipo de presente de Natal que agrada a várias gerações.
"O meu último disco foi um álbum de separação amorosa e se tivesse de dar um rótulo a este, chamar-lhe-ia um disco de reconciliação. Estou a reconciliar-me comigo mesma", diz a cantora no Twitter. Quanto ao título do disco, embora Adele não o afirme perentoriamente, a sua idade, com dois anos de atraso, é o que resulta das suas palavras. Afirmando que os 25 anos foram um "momento de viragem" na sua vida, adele diz de seguida: "'25' é sobre aquilo em que me tornei sem me aperceber".
Depois do mega-sucesso que foi "21", disco que arrecadou mesmo um Grammy, Adele virou a sua atenção para a sua vida amorosa e o nascimento do seu filho Angelo, a 19 de outubro de 2012. Desde então que os fãs aguardam pacientemente o retomar da sua carreira. Mas o interregno só foi interrompido para editar Skyfall, em 2012, que marcou a estreia da cantora no universo de James Bond.
Segundo o jornal britânico The Guardian, o novo álbum de Adele contará com a participação de artistas como Ryan Tedder (dos One Direction), Max Martin, Danger Mouse e Tobias Jesso Jr.
No domingo passado, dia 18, durante o intervalo do "Factor X" no Reino Unido, foi transmitido um teaser de 30 segundos do novo álbum de Adele.
É já no dia 25 de Outubro que se realiza os MTV EMA (European Music Awards) em Milão Itália e temos mais novidades. Com o aproximar da data ficamos a conhecer os anfitriões da cerimónia. Este ano a MTV quer fazer algo diferente, então decidiu juntar uma das pessoas mais fofas que o público conhece, com uma das pessoas mais rebeldes, criando assim o "cute/badass", a dupla vai ser Ed Sheeran e Ruby Rose, o que vai ser algo muito interessante como se ver no vídeo de apresentação, disponível no website da MTV. Esta dupla vai ser completamente diferente do que foi a Nicki Minaj o ano passado. Os Prémios vão se realizar na noite de 25 de Outubro e poderás acompanhar na MTV. A votação contínua por isso não hesites em ir ao site da MTV e votar pelo teu artista favorito. Mas fica atento às novidades.
No próximo dia 25 de outubro (domingo), terá lugar uma iniciativa inédita de apoio aos refugiados, designada por “PORTUGAL SOLIDÁRIO”, com base numa proposta de um conjunto de pessoas da sociedade civil e associadas às diversas manifestações artísticas e que, numa lógica de rede de contatos, rapidamente se estendeu a todo o país.
A iniciativa consiste na realização de 10 concertos a nível nacional, a acontecer em simultâneo, pelas 21 horas do referido dia, em diversos palcos nacionais (Faro, Elvas, Lisboa, Coimbra, Espinho, Lamego, Bragança, Covilhã, Funchal e Ponta Delgada) e que contarão com a participação especial de figuras do panorama musical português, de diferentes géneros musicais, acompanhados por uma orquestra clássica. Neste contexto, a EPABI foi convidada a desenvolver esforços no sentido de promover, em conjunto com outras entidades, um dos concertos.
Assim, no dia 25 de Outubro, pelas 21 horas, terá lugar no Teatro Municipal da Covilhã, gentilmente cedido pela Câmara Municipal da Covilhã, um concerto que contará com a participação, ao nível orquestral, de jovens instrumentistas das diferentes escolas de música da região: EPABI, Conservatório Regional de Música da Covilhã, Conservatório Regional de Música de Castelo Branco, Conservatório de Música S. José da Guarda e Escola de Música do Centro de Cultura Pedro Álvares Cabral – Belmonte.
Ao nível do repertório, para além do Tiago Bettencourt (a confirmar) e Viviane (ex Entre Aspas), que são cabeças de cartaz da música ligeira, serão executadas obras de Joly Braga Santos, de Mozart, de Paganini (solista Pedro Meireles) e de Zipoli (solistas Nelson Ferreira e Francisco Luís Vieira).
O concerto terá um custo de 10 euros por pessoa que reverterá, integralmente, para as duas Associações Portuguesas de apoio aos refugiados: Conselho Português para os Refugiados(CPR) e Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR).
Os bilhetes poderão ser adquiridos diretamente na bilheteira o Teatro Municipal da Covilhã ou em cada uma das escolas envolvidas. No caso da EPABI, os bilhetes poderão ser adquiridos nos serviços administrativos (9h-12h30m; 14h-18h) ou feita a reserva através do contato telefónico 275 320 090.