E depois do adeus? Dos Beatles aos One Direction

Malik deixou os One Direction mas não é caso único. Viagem ao mundo dos Beatles, Queen, Spice Girls e Backstreet Boys - entre outros.
Há uma semana o mundo foi apanhado de surpresa (ou nem tanto) quando Zayn Malik, um dos cinco fundadores da boyband mais bem-sucedida do momento, One Direction, anunciou que estava de saída. A banda continuou a sua digressão por estádios de todo o mundo (que só termina em outubro) e já revelou que lançará um quinto álbum no final do ano. Mas muitos são os grupos, dentro ou fora da pop, que já enfrentaram a saída dos seus fundadores mas decidiram seguir em frente.
Se hoje poucos se recordam que houve alguém a ocupar o lugar de baterista dos Beatles antes de Ringo Starr, a verdade é que, dois anos antes dele entrar para a banda, era Pete Best que tinha as suas funções. O mesmo se passou com os Nirvana, que antes de Dave Grohl tiveram como baterista Chad Channing, que gravou com a banda grande parte do seu primeiro álbum, Bleach (1989). Já os Queen, mesmo com a morte de Freddie Mercury, em 1991, decidiram prosseguir caminho, mesmo que a contratação de Paul Rodgers e Adam Lambert como substitutos (já em pleno século XXI) nunca os tenha aproximado dos resultados obtidos com Mercury.
No entanto, o que agora aconteceu com os One Direction é somente a história a repetir-se no que diz respeito ao funcionamento de boy e girl bands do género. Os cinco britânicos que se juntaram em 2010 no programa televisivo X Factor tiveram até agora um percurso ascendente, lançando um álbum por ano, seguido de uma digressão mundial. Das salas de espetáculos de grande dimensão como a Meo Arena, em Lisboa (a qual esgotaram em poucas horas há dois anos), passaram para os maiores estádios do mundo (e ainda no verão passado encheram o Estádio do Dragão, no Porto).