Julia Jones deixa a OSP em Outubro
A maestrina Julia Jones não continuará à frente da Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP), após o final do contrato neste mês. A britânica assumiu o cargo de maestrina titular da OSP em Setembro de 2008, mas já tinha dirigido a orquestra três anos antes, em 2005, quando da apresentação da ópera “O Rapto de Serralho”, de Mozart, com encenação de Giorgio Strehler, e mais tarde, em Janeiro de 2008, num concerto no Centro Cultural de Belém, no qual foi interpretada a Segunda Sinfonia de Mahler, "Ressurreição". “O contrato da maestrina Julia Jones chega ao fim em agosto próximo. A rotatividade dos maestros titulares é algo inerente à função e é essa a situação normal neste tipo de instituições, tanto na Orquestra Sinfónica Portuguesa como na generalidade das orquestras em todo o mundo”, disse à Lusa o maestro César Viana, vogal do conselho de administração do OPART (Organismo de Produção Artística) que tutela o Teatro S. Carlos, a Companhia Nacional de Bailado e a OSP. “Julia Jones deixa um legado de competência e qualidade que serão lembrados por todos nesta casa. Numa altura em que enfrenta novos desafios artísticos e profissionais, desejamos-lhe sinceramente as maiores felicidades, contando sempre com a sua presença prestigiante e regular nas nossas programações”, rematou César Viana, sem adiantar quem será o próximo titular. Júlia Jones dirigiu pela primeira vez a OSP, como titular, em novembro de 2008, num concerto comemorativo do centenário do nascimento de Olivier Messiaen, no Centro Cultural de Belém, em que foi interpretada a Sinfonia "Turangalîla". O nome da maestrina para dirigir a orquestra portuguesa fora anunciado em março de 2008, tendo na altura afirmado o Teatro S. Carlos que Jones assumiria o cargo por três temporadas, que agora se completam. A maestrina dirigirá ainda este ano a OSP no Festival ao Largo, a decorrer durante o mês de julho, no largo em frente ao Teatro S. Carlos, nos dias 07 e 08, num concerto intitulado "Estrelas e Planetas", com o Coro de São Carlos e o barítono Jorge Vaz de Carvalho, como solista. |