Angélico Vieira nasceu a 31 de Dezembro de 1982, em Lisboa. Filho de pais angolanos, o cantor frequentava o 3º ano do curso de gestão de empresas quando surgiu a oportunidade, em 2004, de entrar para a série "Morangos com Açúcar".
Foi a rampa de lançamento para a banda D'ZRT. Antes do início da carreira como actor, Sandro Milton Vieira Angélico começou por ser modelo, na agência DXL Models.
Seguiu-se a apresentação em 2006, na TVI, do programa "Clube Morangos", assim como o princípio de uma carreira musical, através da banda musical "D'ZRT, que acabou por se tornar num dos maiores fenómenos da música nacional.
Ao longo de três anos a banda vendeu milhões de discos e actuou nas mais emblemáticas salas de norte a sul.
A banda arrastava consigo milhares de fãs um pouco por todo o país.
Paralelamente, Angélico continuou a apostar na representação, integrando inúmeros projectos de ficção nacional, no canal de Queluz de Baixo. "Doce Fugitiva", em 2007, e "Espírito Indomável", em 2010, são exemplos de novelas em que Angélico participou.
Fez parte do elenco do filme de Joaquim Leitão "20,13 Purgatório", em 2006.
Angélico Vieira dedicou-se, a partir de 2008, a uma carreira a solo, tendo o seu primeiro álbum, intitulado "Angélico", sido disco de ouro logo nos primeiros dias após o lançamento.
No passado sábado, dia do acidente, Sandro, como era tratado pelos mais próximos, iria apresentar o seu segundo álbum de originais.
Na sexta, dia 1 de Julho, os Pop Dell’ Arte apresentam-se no Grande Auditório, às 21h30, com os guardenses Nihill Aut Mors na 1ª parte.
A banda de João Peste vem apresentar o disco lançado em 2010 “Contra Mundum”. Uma edição que marcou a celebração de 25 anos de uma carreira que marcou presença nas listas dos melhores álbuns portugueses de sempre. Os Nihill são guardenses e actuaram com a banda de João Peste num mítico concerto no Parque Municipal da Guarda, em plena década de oitenta.
Agora, 22 anos depois e a convite do TMG as duas bandas reúnem-se em palco para uma memorável noite de rock.
Francisco José Viegas, escritor e editor, é o novo secretário de Estado da Cultura, assumindo hoje uma pasta que deixa de ser tutelada por um ministério, mas que passa a ficar na dependência directa do primeiro-ministro. Francisco José Viegas, que dirigia a Quetzal Editores e a revista Ler, nasceu a 14 de março de 1962 no Pocinho, Vila Nova de Foz Côa, onde viveu até aos oito anos, altura em que se mudou para Chaves, onde os pais, professores do ensino primário, tinham sido colocados. Em 1983, licenciou-se em Estudos Portugueses, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e foi, até 1987, assistente de Linguística na Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora. Abandonou o ensino para se dedicar ao jornalismo e integrou as redacções de vários jornais e revistas, como Jornal de Letras, Expresso, Semanário, O Jornal, Se7e, Diário de Notícias, O Independente, Record e Visão. Foi diretor das revistas Ler, Grande Reportagem e Gazeta dos Desportos e, entre 2006 e 2008, dirigiu a Casa Fernando Pessoa. É autor e foi apresentador de vários programas de televisão, como Escrita em Dia (SIC), Falatório (RTP2), Ler Para Crer (RTP2) e Livro Aberto (RTPN), e do programa de rádio da Antena 1, Escrita em Dia. Actualmente, tem um programa na TVI24, chamado Nada de Cultura. Escreveu diversos livros de poesia e de viagens e romances, entre os quais “As Duas Águas do Mar”, “Um Céu Demasiado Azul”, “Morte no Estádio”, “Um Crime na Exposição” e o mais recente “O Mar em Casablanca”, publicado em 2009. Em 2006, foi distinguido com o Grande Prémio de Romance da Associação Portuguesa de Escritores, atribuído a “Longe de Manaus” (2005). Os seus livros estão publicados na Alemanha, em Itália, no Brasil e em França
É um prazer ouvir a arte de Samuel Jerónimo. Mais ainda, quando esta se afigura como uma espécie de testemunho do crescimento de Samuel Jerónimo enquanto compositor total. “Duas Peças para Orquestra” é um claro testemunho disso mesmo. Desde sempre ligado à música contemporânea, em alguns momentos com assomos de carácter experimental, este último registo mostra-nos o Samuel Jerónimo compositor clássico; em absoluto. São apenas duas faixas, com cerca de 16 minutos de duração total; mas são 16 minutos de uma exigente composição para orquestra. É exactamente esta exigência que faz do nome de Samuel Jerónimo, um dos novos nomes da contemporaneidade portuguesa. “Duas Peças para Orquestra” é um registo solto, disponível, que em situação alguma se retrai ou se esconde em jogos sonoros menos óbvios. Nada disso. “Duas Peças para Orquestra” é um disco corajoso, feito de diferentes estados emocionais. É um registo com uma forte imagética, um disco que se imagina facilmente e se oferece ao ouvinte; visualmente forte; interiormente emocionante. Um belo trabalho para orquestra; sabe é a pouco. As duas peças foram gravadas ao vivo pela Orchestra di Via Santa Maria, dirigida por Andrea Ricci.
Até 1 de Julho estão abertas as inscrições para as provas de admissão à Escola Profissional Metropolitana. Esta escola proporciona um ensino integrado, adequado tanto para a obtenção de um diploma de formação profissional, quanto para o prosseguimento de estudos de nível superior, universitário. As actividades colectivas decorrerão em articulação com as orquestras e grupos de música de câmara do Conservatório de Música da Metropolitana e da Academia Superior de Orquestra, sendo esta interacção entre as múltiplas vertentes musicais e pedagógicas da Metropolitana um enriquecimento efectivo e comprovado do plano curricular destes cursos.
Haka é de Ílhavo e é o homem do mic, o Mestre de Cerimónias; DJ Profail é de Ovar e é o mestre do scratch, o DJ de serviço.
“(…) Da combinação destas duas forças criativas resultou uma mixtape recheada de rimas, beats bem escolhidos e participações que se esforçaram ao máximo por causar boa impressão: Mic, Dasca, Zim, Nerve, TANB, Tilt e Sarcasmo. Alguns são colegas de label, outros nem por isso, mas todos contribuem de forma importante para este projecto, que estará disponível para download no site da No Karma e também em formato CD, nos concertos e por encomenda.” (Joana Nicolau)
Esta edição, lançada num duplo formato (CD e digital), marca também a estreia da No Karma, uma nova editora independente dedicada ao rap nacional.
A versão digital de “Mixtape Sixteen” está disponível para download legal e gratuito.
Figura chave da música contemporânea portuguesa, António Pinho Vargas é, sem dúvida, um dos compositores e músicos mais importantes do Portugal pós-25 de Abril. Depois de um interregno de vários anos, regressou aos palcos e gravou o CD duplo “Solo” que obteve excelente recepção crítica, sendo considerado um dos Discos do Ano nas principais publicações. O projecto completou-se com a edição de “Solo II”, um total de 3 horas de música e de 36 temas. Revisitar este repertório era um projecto antigo daquele que é também considerado um pioneiro da improvisação e do jazz em português. Os concertos a solo - usando algum desse material e zonas de improvisação livre - tornaram-se o modo de apresentação actual de António Pinho Vargas e será esse o caso do concerto a apresentar no Cine Teatro Avenida no próximo dia 25 de Junho, Sábado, pelas 21h30 e que cuja entrada tem o custo de €5,00.
No mesmo dia em "Conversa de Palco", pelas 11h00, também no Cine-Teatro Avenida, tem lugar a apresentação do livro "Música e Poder", de António Pinho Vargas “Portugal foi excluído das concepções hegemónicas da modernidade elaboradas nos países do centro da Europa (Inglaterra, França, Alemanha). Daqui derivam todas as repetidas introduções de práticas artísticas modernas em Portugal. Só se introduz aquilo que, originalmente, está no exterior. As narrativas da generalidade das artes em Portugal são muito semelhantes às narrativas que especificamente tratam a música portuguesa na medida em que, em cada um dos momentos fundadores de modernidade em Portugal, se referem sempre a um exterior no qual a modernidade “estava”, do qual a modernidade “vem” - e esse exterior é a Europa, a tal Europa hiper-real. Para Portugal a Europa é um “Outro” (p. 94).
O site Portal do Fado iniciou uma base de dados on-line constituída pelas letras dos fados com os respectivos autores, a partir dos contributos dos utilizadores.
“A ideia começou por termos imensos pedidos de letras e quais as músicas, nomeadamente as tradicionais”, explicou um dos proprietários do site, Sérgio Miranda.
O site www.portaldofado.net é visitado diariamente por cerca de 2.500 pessoas, com uma acentuada fatia percentual de estrangeiros, disse o responsável.
Da ideia de responder aos pedidos, a equipa do Portal do Fado, projetou uma base de dados que além das letras incluísse os autores, os intérpretes que gravaram, o ano de criação e outras observações de interesse.
Na área fadista esta é uma questão sensível pois uma mesma letra pode ser cantada em músicas diferentes, assim como uma música pode servir a centenas de letras diferentes. O essencial para que melodia e letra conjuguem é a métrica.
Sérgio Miranda reconheceu que “é uma teia complicada” mas sublinhou a necessidade de “uma memória correcta” desta tradição, tanto mais que “muitas vezes surgem letras adulteradas” e autores incorrectos ou nem sequer mencionados.
O investigador José Manuel Osório, por exemplo, contou à Lusa, que o fado “Mãos Sujas” de Frederico de Brito, que está registado, foi durante anos atribuído a outra pessoa que “calmamente recebia os direitos de autor”.
Sendo uma tradição marcadamente oral, facilita algumas trocas e involuntários erros, disse Miranda.
O gestor do Portal do Fado citou vários exemplos de cruzamentos que “baralham”. “O fado ‘Rosa da Madragoa’ foi criado pela Lucília do Carmo, mas a Raquel Tavares também o canta e há pequenas alterações”, disse.
“A Amália por exemplo, recuperou muitos fados que eram interpretados por outras fadistas ou até intérpretes”, acrescentou. Entre outros, do repertório de Amália consta “Fado Faia”, uma criação de Berta Cardoso, e também “Fado do Ciúme” ao que cortou uma estrofe, este, uma criação de Maria Alice.
“Nestes casos toma-se como criador o primeiro, apesar de nem sempre se ter a certeza absoluta, e acrescenta-se os outros que também gravaram o mesmo fado”, esclareceu.
Um exemplo é “Fui ao Baile”, criado no teatro de revista por Maria José da Guia, mas que foi gravado por Fernanda Baptista que a substituiu no teatro.
Outras situações são por exemplo, referiu, o tema “Toada do Desengano” que Mariza criou na melodia do Fado Franklin de Sextilhas, e Luísa Rocha gravou no Fado Acácio, “sendo o mesmíssimo poema de Vasco Graça Moura”.
A base de dados será preenchida pelos utilizadores cabendo aos gestores do Portal fazer a confirmação e procurar as fontes seguras da autoria, o que passa por “um trabalho mais sério com a Sociedade Portuguesa de Autores, mas também instituições que estão no meio como o Museu do Fado ou a Associação Portuguesa dos Amigos do Fado (APAF)”.
A equipa do Portal constituída por Sérgio Miranda (designer gráfico) e Miguel Amaral (guitarrista de fado) reconhece que a base de dados é uma ciclópica tarefa.