Susana Baca: cantora peruana, cantora do mundo. TMG, 21 MAI, 21h30.
A cantora peruana Susana Baca vai apresentar no Teatro Municipal da Guarda, às 21h30, “Afrodiaspora” o seu último disco.
Durante décadas, Susana Baca apresentou a música peruana ao mundo. Agora, ela decidiu mostrar outras músicas e escolheu as de influência africana como referência para este novo trabalho. Peru, Brasil, Colômbia, Venezuela, Porto Rico, Cuba ou México são marcos fortes no desenvolvimento de um circuito de música negra outrora subjugada ao domínio ibérico.
Nascida em Chorrillos, bairro a sul da capital, onde aos domingos as famílias negras se juntavam para comer e tocar as músicas que ouviam na rádio, Susana Baca cedo começou a acompanhar o seu pai nestes concertos improvisados no pátio todos que partilhavam. As cumbias colombianas, os tangos argentinos, o bolero – esse género que tão bem espelha a mescla de culturas ibero-americanas – mas também a valsa mexicana são apenas alguns exemplos da profunda riqueza nascida do encontro de culturas tão distintas: a espanhola, a africana e as nativas-americanas, levadas de porto em porto pelos crioulos e pelos marinheiros.
Em “Afrodiaspora”, disco no qual se baseia o novo espectáculo, Susana Baca rende homenagem a ícones já desaparecidos das Músicas do Mundo (como a mexicana Amparo Ochoa ou a cubana Celia Cruz), e demonstra mais uma vez a sua meticulosa atenção à poesia lírica, rodeando-se de compositores tão notáveis como Javier Ruibal, Iván Benavides, nomes incontornáveis da cena musical contemporânea na Colômbia há cerca de três décadas, ou o peruano Javier Lazo.
Susana Baca, além de uma das maiores vozes femininas da América do Sul, é ainda uma investigadora incansável, em parte responsável pelo revivalismo que muitas formas de folclore afro-peruano têm vindo a verificar. É também a co-fundadora do Centro Experimental de Música Negro Contínuo, dedicado aos estudos de música e dança afro-peruanas.
Durante décadas, Susana Baca apresentou a música peruana ao mundo. Agora, ela decidiu mostrar outras músicas e escolheu as de influência africana como referência para este novo trabalho. Peru, Brasil, Colômbia, Venezuela, Porto Rico, Cuba ou México são marcos fortes no desenvolvimento de um circuito de música negra outrora subjugada ao domínio ibérico.
Nascida em Chorrillos, bairro a sul da capital, onde aos domingos as famílias negras se juntavam para comer e tocar as músicas que ouviam na rádio, Susana Baca cedo começou a acompanhar o seu pai nestes concertos improvisados no pátio todos que partilhavam. As cumbias colombianas, os tangos argentinos, o bolero – esse género que tão bem espelha a mescla de culturas ibero-americanas – mas também a valsa mexicana são apenas alguns exemplos da profunda riqueza nascida do encontro de culturas tão distintas: a espanhola, a africana e as nativas-americanas, levadas de porto em porto pelos crioulos e pelos marinheiros.
Em “Afrodiaspora”, disco no qual se baseia o novo espectáculo, Susana Baca rende homenagem a ícones já desaparecidos das Músicas do Mundo (como a mexicana Amparo Ochoa ou a cubana Celia Cruz), e demonstra mais uma vez a sua meticulosa atenção à poesia lírica, rodeando-se de compositores tão notáveis como Javier Ruibal, Iván Benavides, nomes incontornáveis da cena musical contemporânea na Colômbia há cerca de três décadas, ou o peruano Javier Lazo.
Susana Baca, além de uma das maiores vozes femininas da América do Sul, é ainda uma investigadora incansável, em parte responsável pelo revivalismo que muitas formas de folclore afro-peruano têm vindo a verificar. É também a co-fundadora do Centro Experimental de Música Negro Contínuo, dedicado aos estudos de música e dança afro-peruanas.