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Filarmónica Recreativa Cortense

Filarmónica Recreativa Cortense

Cortes do Meio, Concelho da Covilhã, Distrito de Castelo Branco

Orquestra Clássica do Centro divulga inéditos


A divulgação de obras inéditas de novos compositores e os concertos em claustros de monumentos são as novas apostas da Orquestra Clássica do Centro (OCC), que aparece com Artur Pinho Maria como novo maestro titular.
Ao fim de uma década à frente da OCC, de Coimbra, o fundador Virgílio Caseiro abandona funções de director artístico e maestro titular, ocupando a partir de agora o cargo Artur Pinho Maria, que anteriormente dirigira como convidado, entre outras, a Orquestra Filarmonia das Beiras, a Orquestra do Norte e a Orquestra Filarmonia de Gaia.
De acordo com o novo director artístico, a intenção é ter um compositor jovem associado da orquestra, que vá criando obras e assumindo arranjos em outras.
Serão jovens compositores, mas já com alguma produção, a concluir as suas formações no estrangeiro, e que vêem na OCC uma oportunidade de mostrar os seus trabalhos, porque não irão receber cachet por isso.
Segundo Artur Pinho Maria, alguns destes novos compositores associados da OCC já têm obras interpretadas por outras orquestras, designadamente pela Orquestra Gulbenkian, ou dirigidas pela maestrina Joana Carneiro.
Rui Paulo Teixeira será o primeiro compositor associado da OCC, que irá colaborar até Dezembro, mas em 2011 serão outros “três ou quatro”, adiantou à agência Lusa o maestro.
Nesse destaque a obras de jovens compositores, a Orquestra do Centro tem programado para Novembro um concerto com composições, para sopros e percussão, em estreia mundial, da autoria de Ângela Ponte, Fátima Fonte, Fátima Vieira, Miguel Carneiro, Nuno Jacinto, Ricardo Melo e Rui Paulo Teixeira.
O OCC vai apresentar ainda um programa de concertos em claustros de monumentos, que pretende levar a várias cidades do país. Começará a 16 de Setembro no Convento de Santa Clara a Nova, e depois no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, a 11 de Novembro.
Estes concertos serão interpretados pela orquestra de cordas da OCC, com 20 elementos, a que se juntarão músicos solistas. É uma forma de “abrir os monumentos e dar-lhes vida musical”, explicou à agência Lusa Artur Pinho Maria.
Na programação está ainda incluído um concerto prestígio em honra da Ordem dos Templários, a 2 de Setembro, no âmbito de um encontro internacional em Coimbra. Pela primeira vez assistir-se-á à estreia mundial de uma versão orquestral do hino da Ordem dos Templários, da autoria de Rui Paulo Teixeira.
A OCC tem ainda em formação um coro que terá a sua estreia a 9 de Dezembro com a interpretação de Oratória de Natal, de J.S. Bach.