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Filarmónica Recreativa Cortense

Filarmónica Recreativa Cortense

Cortes do Meio, Concelho da Covilhã, Distrito de Castelo Branco

Viseu abre 618.ª Feira de S. Mateus (a qual a FRC já visitou diversas vezes).


A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro,

inaugurou dia 14 a 618.ª Feira de S. Mateus, em Viseu, um certame que faz parte das suas memórias e que considera ser de grande relevância para a região.
A governante contou que não hesitou em aceitar o convite do presidente da câmara de Viseu, Fernando Ruas, e que o fez “com muito gosto” e não “em cumprimento de dever de ofício”.
“Sou daqui de perto (Oliveira do Hospital) e sempre me recorda de a feira de S. Mateus ser um evento de grande relevância para a região. Era um privilégio ter a oportunidade de vir à Feira de S. Mateus”, referiu.
Dulce Pássaro contou que “eram outros tempos, outras acessibilidades” e os mais de 50 quilómetros que a sua família tinha de percorrer até Viseu tornavam o dia da visita à Feira de S. Mateus especial.
“Era um dia inteiro, um dia longo, trazíamos uma merenda e vinha a minha avó e toda a gente. Enfim, era um dia em grande”, disse saudosa, considerando que o secular certame representa “para a região alargada, não é só para o concelho de Viseu, um grande evento”.
“Nunca pensei estar cá presente na Feira no exercício destas funções”, admitiu.
Na opinião da governante, feiras como a de Viseu só são possíveis porque se preserva “o que lhes dá suporte”.
“Há várias actividades que estão representadas, mas muitas delas estão associadas à valorização de produtos da região. E os produtos da região e a sua valorização são possíveis se nós soubermos preservar o ambiente e a sustentabilidade dos nossos recursos”, defendeu.
Fernando Ruas frisou que a Feira de S. Mateus é o ex-libris de Viseu, tendo conseguido impor-se ao longo de 618 anos e ser “das maiores alavancas, até do ponto de vista económico”, da cidade e do concelho.
Por isso, considerou que a inauguração é “um dia especial”, que “marca o início de 40 dias (até 21 de Setembro) de grande actividade”, numa zona da cidade que foi valorizada no âmbito do programa Polis.
Dulce Pássaro afirmou que “os programas Polis foram uma experiência bem conseguida”, ainda que “nuns casos mais do que outros”.
“Sendo eu uma pessoa que trabalha no Ministério do Ambiente há 33 anos e que tenho tido funções dirigentes com alguma relevância nos últimos dez anos, não me tinha apercebido da importância que tiveram os projectos Polis nas cidades como alavanca de requalificação dessas cidades”, admitiu.
Sublinhou que estes programas “arrastaram um conjunto de iniciativas, quer dos privados, quer das autarquias, que contribuíram para que as cidades sejam muito melhores”.
Nesta edição da Feira, a organização espera mais de um milhão e meio de visitantes, que podem participar em várias actividades lúdicas, culturais, desportivas e gastronómicas e assistir a concertos.

In: Hardmúsica