Conforme foi anunciado "postamos" mais um vídeo do Ensaio Geral do 3º Covilhã Filarmónico, que se realizou em Cortes do Meio a 11-7-09. Desta feita de um excerto do 2º andamento da Obra "Saga do Pêro da Covilhã", dirigida pelo Prof. José Eduardo Cavaco da ARMC-Banda da Covilhã.
A FRC participou no passado Domingo, dia 16 de Maio (tal como aqui foi anunciado no post desse mesmo dia), na Festa em louvor ao Santíssimo Sacramento em Peraboa.
Relatamos agora o que foi a festa de abertura da época das chamadas “festas fora”.
O dia começou com a concentração marcada para as 6h45 na sala de ensaio, após a presença dos elementos disponíveis e aos quais a FRC agradece o empenho e dedicação neste dia (sob regência do Director Artístico Sr. António Pão Alvo estiveram presentes Joana Santos, Carolina Pontífice, João Reis, Alexandre Barata, Manuel Barata, Nádia Barata, Francisco Pina, Raquel Duarte, Conceição Barata, Cristina Santos, Cláudia Santos, Daniel Pão Alvo, José Barata, Fábio Pereira, Steve Vila, Sofia Marques, António Marques, Adriano Esteves, Marco Alves, Tiago Batista, David Pão Alvo, Alex(andre) Barata), partiu-se para a referida Freguesia onde se chegou ainda antes das 8h00. Dirigiu-se a comitiva para uma anexa (Castanheiras) onde se efectuou uma arruada.
De regresso à sede da Freguesia e após o imponente lançamento da "alvorada" (que já se vão tornando uma raridade) continuaram-se as arruadas pelas ruas de Peraboa.
Já perto das 10h30 houve lugar a um recuperar de energias com o pequeno-almoço, já que a Eucaristia estava marcada para as 11h30 e antecedida de uma “volta à rua”.
Sensivelmente à hora marcada celebrou-se a Eucaristia a qual foi acompanhada pelas vozes da FRC e à qual se segui a Procissão em louvor do Santíssimo Sacramento que a FRC honrosamente acompanhou.
Seguidamente ao repasto do almoço teve lugar o Concerto onde se interpretaram algumas das peças do repertório musical da FRC, para alegria da vasta assistência, onde se encontravam conterrâneos nossos que se deslocaram àquela localidade e aos quais a FRC agradece a agradável surpresa e conforto, entre os quais estavam a Madrinha da FRC e seu marido (antigo elemento da FRC) e familiares de actuais elementos das fileiras da FRC. É sempre reconfortante ver caras que nos são próximas em outras paragens mais distantes.
Findo o concerto iniciou-se a “volta aos mordomos” na qual se percorreu novamente a quase totalidade da localidade, visto residirem em locais opostos.
Já passavam das 20h30 quando se deu por terminada a actuação e presença da FRC na Festa do Santíssimo Sacramento em Peraboa e se regressou a casa com o sentimento de dever cumprido, como o demonstraram os mordomos pelo agradecimento da magnífica presença da FRC na sua festividade.
Mais uma vez a FRC agradece aos seus elementos presentes que tudo fizeram para o engrandecimento desta “família filarmónica”e do bom nome da colectividade, deseja as rápidas melhoras aos elementos doentes e agradece ainda a presença dos seus conterrâneos que se deslocaram para apoiar a sua “banda”. Bem Haja!
Como já aqui temos vindo a anunciar, a EPABI está a apresentar ao público um ciclo de recitais a ser realizados no Teatro-Cine da Covilhã, na Praça do Município, entre os meses de Fevereiro e Junho.
Do ciclo de recitais que tem vindo a ser desenvolvido tem lugar , Sexta-Feira, 21 de Maio, pelas 21h30, o recital de Trompetes.
Estão ainda agendados mais recitais para este e para os próximos meses.
Enumerando, teremos ainda este mês a 28 de Maio outro recital de Trompetes; a 4 de Junho: Flauta e Trombones; a 11 de Junho: Piano e Guitarra; a 18 de Junho: Violino e Trompa e a 25 de Junho: Trombone e Clarinete.
A FRC está hoje nesta localidade para participar activamente na Festa do Santíssimo Sacramento.
Peraboa é uma Freguesia Portuguesa do concelho da Covilhã, com 30,60 km² de área e 1 072 habitantes (2001) que se traduz numa densidade populacional de 35,0 hab/km².
Orago: Nossa Senhora da Conceição Actividades económicas: Agricultura, pecuária, lanifícios, serralharia, carpintaria, marcenaria, panificação, lagar de azeite, fábrica de lacticínios (queijos) e pequeno comércio Feiras: Mensal (1ª sexta-feira de cada mês) Festas e romarias: Santíssimo Sacramento (3º Domingo de Maio) e festa do Divino Espírito Santo (Agosto) Património cultural e edificado: Igreja matriz, capela de Nossa Senhora das Preces, capela do Divino Espírito Santo, capela das Castanheiras, fonte velha, casa paroquial, nichos e quintas do Pereiro, do Arçada, da Ribeira, do Brejo e da França Artesanato: Latoaria e houve em tempos cortimentos de peles Colectividades: Associação Cultural e Recreativa de Peraboa, Rancho Infantil Os Perinhas de Peraboa e Centro Social Divino Espírito santo
A dezasseis quilómetros da sede do concelho, a freguesia de Peraboa encontra-se na margem esquerda do rio Zêzere. É composta pelos lugares de Castanheira de Baixo, Castanheira de Cima, Lomba do Freixo, Peraboa, Quintas da França e Quintas da Serra. A freguesia foi um priorado da apresentação do cabido da Sé da Guarda. Aliás, a Sé da Guarda, pode-se dizer, que esteve na génese da criação de Peraboa. É que os primeiros artistas que, na povoação, partiram pedra e trabalharam para a construção daquela catedral, foram os mesmos que se responsabilizaram pela edificação das primeiras habitações de Peraboa. Assim, começou a desenvolver-se a terra cujo povoamento tinha começado muito antes. Ou seja, durante o período neolítico. Deste, foram achados alguns vestígios arqueológicos, que comprovam de forma efectiva as afirmações produzidas. Em relação à toponímia e segundo um licenciado em história ligado a Peraboa será Pera - pedra antiga, milenária e Boa - pedra sagrada, e virá da presença na região dum dólmen ou anta que dá o nome à Quinta da Anta. Pelo que o nome Peraboa virá de pedra antiga sagrada. A versão popular, no entanto, é bem diferente deste. Na crença do povo, Peraboa provém da pedra boa, a tal que foi utilizada na Guarda. Outra opinião, mas de Alexandre Carvalho Costa, estudioso deste fenómeno, aponta o fruto - as pêras - como estando na base do nome que foi dado à freguesia. Quanto aos outros lugares de Peraboa, é evidente o sentido vegetal de grande parte delas, Castanheira é óbvio, Lomba do Freixo tem a ver com um acidente orográfico do terreno de Peraboa, Freixo com a respectiva planta, Quintas da Serra tão óbvia como a primeira. Ficou tristemente famosa, em Peraboa, uma terrível tempestade que aqui ocorreu na segunda metade do século passado. Os mais velhos, que hoje já não estão cá para contar o que viram, transmitiram ainda, durante várias gerações, os tremendos acontecimentos daquela época. À falta de depoimentos directos, recorremos a Pinho Leal, que na obra "Portugal Antiga e Moderna" conta em pormenor como tudo aconteceu: "No dia 24 de Agosto de 1869, pelas duas e meia horas da tarde, passou sobre esta freguezia e a de Caria, uma furiosíssima e medonha trovoada, que aterrou todas as povoações circunvizinhas. Foi um verdadeiro cyclone terrestre. Tomou depois a direcção da serra da Estrella, passando sobre a Covilhan, deixando atraz de si a desolação e a ruina. Na frente d'aquella negra e immensa aglomeração de nuvens, grandes bandos de pássaros, acossados pela tempestade, fugiam espavoridos, em columnas cerradas. As casas tremiam desde os alicerces; a chuva de pedra, impellida pelo vento, derrotou vinhas, pomares, searas, olivaes, hortas, arvoredos, etc., causando prejuízos de muitos contos de réis, e deixando muitas famílias reduzidas à miséria. Quasi todos os vidros das janellas foram esmigalhados, pois que a saraiva era do tamanho de ameixas, chegando, na sua maior parte, a passar cinco oitavas cada pedra. O Zêzere cresceu repentinamente, e na fúria da sua impetuosa corrente, arrebatou noras, gados, e searas de milho e legume, sem deixar vestígios de sementeira. As pombas e outras aves, que andavam no ar, cahiam como fulminadas. Em Peraboa, um redemoinho de vento arrebatou um homem, levantando-o, e arremessando-o a 100 metros de distancia, sem que, como tudo, elle sofresse outro incomodo, alem do susto". Em termos de património, que ao que parece não foi afectado por tamanha tempestade, refere-se em primeiro lugar a capela dedicada a Nossa Senhora das Preces. Totalmente talhada em cantaria, foi oferecida à paróquia pelos seus primitivos proprietários, os Duques de Lafões. Quanto à igreja matriz, é grande e de imponente prospecto exterior. Construída na época dos Filipes (finais do século XVII/inícios do século XVIII), tem um altar-mor em talha riquíssima e dois retábulos em pedra. Encima a porta principal uma imagem da Senhora do Cabeço, à volta da qual circula uma curiosa lenda. Este templo sofreu obras de beneficiação há cerca de 30 anos, e mais recentemente no fim do ano de 1997. Actualmente, os habitantes que vivem na freguesia, quase toda a população activa trabalha fora, na Covilhã e outras localidades mais próximas. Na agricultura, só os grandes lavradores ou então lavradores idosos que tratam os seus próprios terrenos. No que respeita às culturas produzidas, destaca-se a vinha e o azeite, na pecuária, o gado ovino e bovino. A indústria vai crescendo, com diversificação, e o comércio serve como pode a sua população. Peraboa assume-se, assim, como uma terra de prosperidade, a prova é o seguinte excerto de uma determinada homenagem à terra num jornal local recente: "Peraboa é uma aldeia ignorada por muitos, mas amada por todos os seus filhos, que poderá ser próspera e risonha, se todos se unirem numa só fraternidade".
Dias 22 e 23 de Maio, a Escola Profissional da Metropolitana abre portas aos jovens estudantes de música entre os 13 e 18 anos para uma série de workshops de sopros e percussão.
O Serra Shopping, na Covilhã, acolhe até à próxima Sexta-Feira (14 de Maio), no piso 1, uma exposição dedicada ao universo musical.
Nesta mostra, a música é retratada sob diferentes ângulos através de vinte pinturas, trinta fotografias e quatro esculturas.
Os trabalhos são da autoria de três jovens da região: Iolanda Assunção, João Almeida e Joana Protássio.
De acordo com os promotores, o objectivo da exposição é “mostrar que a música não se resume apenas a uma associação de sons, esta pode revestir-se de inúmeras formas ou manifestações artísticas”.
Inserido no "Primavera Musical" - 16º festival internacional de música de Castelo Branco, do qual o Conservatório Regional de Catelo Branco é promotor irá ter lugar um concerto em que os protagonistas serão, Caio Pagano (piano) e Carlos Alves (clarinete).
O Concerto terá a sua realização no Govero Civil de Catelo Branco pelas 21h30.