O maestro Martin André será o próximo director artístico do S. Carlos, substituindo Christophe Dammann nomeado em Março de 2007, anunciou o Ministério da Cultura.
O coreógrafo e director do Teatro Municipal S. Luiz, Jorge Salavisa, será o próximo presidente do OPART (Organismo de Produção Artística), foi também anunciado. O OPART foi criado em finais de 2006 para gerir o Teatro Nacional de S. Carlos e a Companhia Nacional de Bailado (CNB). Jorge Salavisa substitui Pedro dos Santos Moreira, que ocupava o cargo desde Maio de 2007. Numa nota enviada à comunicação social, o Ministério esclarece que "estão concluídas as negociações para rescisão do contrato do director artístico do Teatro Nacional de S. Carlos, Christoph Dammann, que cessará funções no próximo dia 30 de Abril, data em que será assinado o acordo de rescisão". Sobre o novo director a mesma nota informa que o maestro inglês é detentor de um "vasto currículo internacional e com ampla experiência no repertório operático". Esta não será a primeira vez que Martin André trabalha em instituições nacionais: foi "responsável, em 1991 e 1992, pela formação da Orquestra Sinfónica Portuguesa", tem sido convidado com regularidade para dirigir a Orquestra Nacional do Porto e criou a orquestra de jovens estudantes portugueses Momentum Perpetuum. O próximo director do teatro lírico lisboeta foi maestro residente na Welsh National Opera e trabalhou na Royal Opera House, Glyndebourne Touring Opera, Scottish Opera, English National Opera, e da Opera Northern Ireland. Segundo a mesma nota, Martin André que também foi director musical da English Touring Opera, "tem dirigido produções líricas nos principais teatros de ópera, um pouco por todo o mundo". Martin André inicia funções no São Carlos a 01 de Agosto, por um período de três anos. "Entre Maio e Julho será consultor artístico junto do OPART, dando início de imediato à preparação da próxima Temporada do TNSC, enquanto termina outros compromissos internacionais já assumidos", refere a mesma nota. Quanto ao novo presidente do OPART, Jorge Salavisa, 70 anos, iniciou os estudos de dança com Anna Máscolo, e em 1960 ingressou no Grand Ballet du Marquis de Cuevas. Integrou várias companhias, tendo trabalhado com Bronislava Nijinska, Robert Helpmann, Daniel Seillier, Nicholas Beriosoff, Maria Fay, Roland Petit, entre outros. Com uma vasta carreira internacional, em 1975 abandonou a dança em palco tendo sido nomeado mestre de bailado e assistente do director do New London Ballet. Pelas suas aulas passaram figuras como Galina Samsova, Lynn Seymour, Margot Fonteyn, Ivan Nagy, David Wall, Robert North, entre outros. Em 1977 regressou a Portugal, a convite da Fundação Calouste Gulbenkian, como mestre de bailado do Ballet Gulbenkian, tendo sido também nomeado director artístico, cargo que desempenhou até 23 de Março de 1996. Em 1994 Jorge Salavisa foi responsável artístico pela programação de Dança de Lisboa 94 - Capital Europeia da Cultura, e até 1998 foi professor coordenador da Oficina Coreográfica da Escola de Dança do Conservatório Nacional. Em Junho de 1996 foi convidado para reestruturar a CNB, tendo assumido em Setembro a presidência do Instituto Português do Bailado e da Dança, associação cultural que tutelava a companhia. Director da CNB entre 1998 e 2001, desempenha desde Fevereiro de 2002, as funções de director do Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa.
Hoje, 29 de Abril, pelas 21h30 a Banda Sinfónica da GNR irá efectuar um concerto no Teatro Municipal da Guarda, inserido nas Comemorações do Centenário da República.
A organização é da Comissão Distrital Organizadora das Comemorações do Centenário da República, do Governo Civil da Guarda e da Câmara Municipal da Guarda.
O programa do concerto:
- Pour Précéder La Péri - Paul Dukas.Leonora - L. van Beethoven.
Se desejar receber ou ser assinante d' A Clave, contribuindo assim com a FRC, comunique essa intenção a um elemento da FRC ou pelo e-mail filarmonicacortense@iol.pt.
O INATEL e a Metropolitana vão lançar um programa de Bolsas de Mérito (3 bolsas de 5.000€/ano cada) para alunos que se pretendam inscrever na Escola Profissional Metropolitana no ano lectivo de 2010/11.
Esta iniciativa conjunta insere-se no plano de formação na área da música que tem sido desenvolvido pelo Departamento Cultural do INATEL, constituindo ao mesmo tempo uma oportunidade para a Escola Profissional da Metropolitana poder apoiar alunos com potencial comprovado.
A estratégia vai abranger os muitos jovens que começam nas bandas de música do país a sua aprendizagem musical e que pretendem continuar a sua evolução.
As condições para concorrer às bolsas serão brevemente anunciadas em www.metropolitana.pt e em www.inatel.pt.
O período de inscrição nos cursos da EPM terá lugar na primeira semana de Julho próximo.
O Conservatório de Música da Covilhã / Orfeão da Covilhã no âmbito do projecto "MAIOMusicall" apresenta um conjunto de Concertos/Recitais para todos os gostos.
Deste conjunto, destacamos desde já no próximo dia 2 de Maio, Domingo, pelas 16h00, no Teatro-Cine da Covilhã o Concerto "Os Violininhos" de Lisboa.
A FRC foi convidada a integrar as Comemorações do Centenário da República.
Este convite, feito pela Comissão Nacional Comemorações do Centenário da República, é dirigido a todos as bandas a nível nacional, em que o seu objectivo é o de, na manhã do dia 5 de Outubro de 2010, na cerimónia oficial de celebração do centenário da proclamação da República Portuguesa, o Hino Nacional ser interpretado em “uníssono virtual” em conjunto com todas as Bandas Filarmónicas que aderirem a esta proposta. "Juntos tocarão o hino que nos une a todos, cada Banda a partir de sua própria terra, numa celebração que terá o tamanho do País".
Esta cerimónia será transmitida, em directo, pela televisão podendo também, pelos vários pontos de reportagem espalhados pelo país, sermos um ponto de reportagem destas comemorações.
Na comemoração do 36º aniversário da Revolução dos Cravos e para assinalarmos a data, deixamos um vídeo com a música e letra de "Grândola Vila Morena" - Zeca Afonso, que em 25 de Abril de 1974 lançou as tropas portuguesas para a rua. Era o início do golpe de Estado. Acabava a Ditadura...
A FRC apresenta desde já, as sentidas condolências à família do Sr. Horácio Marmelo dos Santos.
Anunciamos a partida deste mundo terreno de um ente querido da FRC, muito conhecido pela Família Filarmónica do Concelho, que durante muitos anos, muito deu a esta colectividade como músico, director e "Amigo".
As exéquias fúnebres serão realizadas amanhã dia 25 de Abril pelas 16h00 na Igreja Matriz de Cortes do Meio.
Nesta data infeliz, deixamos uma pequena Homenagem (extraída do Jornal " A Clave", Ano I, Nº9, Edição de Dezembro de 2008) a um antigo Elemento e Director da FRC, actual "Amigo da FRC" e assinante do Jornal da FRC - "A Clave".
Entrevista a: Horácio Marmelo dos Santos, 60 anos.
Quando foi que ingressou na Filarmónica Cortense?
Foi no dia 7 de Agosto de 1977, e desde essa data em diante assumi muitas funções, como por exemplo, fui secretário, tesoureiro, presidente e acima de tudo músico.
Quais as recordações que guarda desse tempo?
As recordações são muitas e boas! Estava-mos no ano de 1977 e tudo começou com apenas 12 elementos, que, hoje já não se encontram ao serviço directo da banda. Mas que com toda a certeza, fazem parte da sua historia. Recordo-me por exemplo do Sr. Joaquim Afonso, executante de C. Baixo, do Sr. José Miguens Serra, no Clarinete em Sib, do Sr. Manuel da Silva, executante de trompa, do Sr. António, mais conhecido por António “cocho”, executante de trombone, do “ti” Silvino, nos pratos, do Sr. Jaime Moreno, a quem pessoalmente muito devo por me ter ensinado a tocar caixa, ao Sr. José Marques das Neves, o homem do bombo que já foi entrevistado também por vós, ao Sr. Joaquim Barata, executante de clarinete em Sib e a quem a banda muito deveu, porque era uma pessoa que estava sempre presente e dava muito apoio aos jovens músicos que iniciavam a sua aventura na musica. Recordo também o Sr. António, mais conhecido por António “pau preto” que também tocava bombo, e também o Sr. Joaquim Marques, regente da banda, que é familiar de alguns músicos que estão hoje na banda, e mais alguns de que agora não me recordo muito bem.
O que era para si, a Banda das Cortes?
A banda para mim, foi sempre como que uma segunda casa, na altura em que não havia sala de ensaios, cheguei a ceder um espaço em minha casa para se poder ensaiar. Eram outros tempos muito diferentes dos de hoje, as famílias dos músicos empenhavam-se muito em prol da banda, e como tal sou muito agradecido a todas as pessoas que trabalharam connosco. Posso dizer que havia muito mais carolice que hoje em dia, convivíamos muito mais, com jantaradas e bailaricos. No fundo era tudo uma brincadeira muito séria, e a brincar se foi crescendo e mantendo a banda em funcionamento. Trabalhei e trabalhámos muito enquanto direcção, mas desses tempos só tenho boas recordações.
Como vê a Banda das Cortes hoje?
Hoje em dia penso que as coisas mudaram um pouco, penso que devia haver um pouco mais de disciplina. Não que os músicos sejam desordeiros, mas sim porque por vezes, há faltas aos ensaios, às festas, e mesmo por vezes é preciso esperar por uns e outros para festas, e mesmo estando por fora, as pessoas apercebem-se disso. Gostaria que a sede que é o nosso grande sonho, e pelo qual tanto lutámos, finalmente fosse concluída. Penso que a Banda está um pouco mal apoiada financeiramente, e que devia de conviver mais com as pessoas de freguesia, ou seja promover mais concertos e já agora, repensar a volta da arruada porque, acho que esta não esta muito bem ajustada a nossa aldeia. Como sei que quer fazer alguns agradecimentos aqui tem a sua oportunidade. Quero agradecer a algumas pessoas do meu tempo em que a banda teve uma má fase, quando a emigração se fez sentir, onde praticamente de um conjunto de 26 elementos, ficaram apenas cerca de 12, em que inclusive tivemos de anular alguns contratos devido a essa onda de emigração que nos reduziu o número de elementos. Como tal tenho que elogiar o Sr. Américo Pereira que ficou à frente dos elementos, o Sr. José Joaquim que também fazia parte dessa direcção que juntamente comigo, Horácio Marmelo, ficou para que a banda não acabasse e desse continuação aos jovens que iam comparecendo no ensaio regido pelo Sr. Américo Pereira. Tenho em especial atenção, todos aqueles que de uma maneira ou outra nos ajudaram, como por exemplo, os irmos Costa Pais, a Penteadora, o Sr. Eng. Francisco Garrett que nos ofereceu toda a fazenda necessária para um fardamento na altura, entre muitas outras empresas que nos foram apoiando como por exemplo a Adega Cooperativa da Covilhã.
Quais os seus desejos para a Banda?
As maiores felicidades do mundo, e que corra sempre tudo bem a estes filarmónicos, e aos seus familiares. Da minha parte, um feliz Natal a todos os leitores.
Há alguns anos atrás seria impensável associar uma banda de música tradicional e o mundo da moda. Nunca como nos dias de hoje se apela à moda, mas também à música, que tem acompanhado os novos ventos, qualificando cada vez mais os seus recurso humanos, i.e. os seus músicos e quem os dirige. A Banda da Covilhã não quis ficar indiferente a uma realidade de uma cidade, como a Covilhã, com ampla tradição no mundo têxtil e tudo o que gira em torno dele, nomeadamente a moda. A criação do curso e do mestrado em Design de Moda na Universidade da Beira Interior, representam mais uma âncora de afirmação da cidade neste contexto. Já com 3 edições realizadas, o Moda e Música assume características particulares em várias vertentes: a primeira associada à música, que é a possibilidade de transformar uma banda tradicional numa verdadeira orquestra de música ligeira/big band; a segunda - a dinamização de casas comerciais da Covilhã; a terceira - a promoção e a divulgação dos recursos existentes ao nível do ensino através de uma parceria com a UBI; e por último a apresentação de estilistas conceituados ou novos criadores. Não podemos ficar indiferentes ao êxito alcançado nas anteriores edições, em que praticamente o Teatro Cine da Covilhã teve lotação esgotada. Mais uma vez, a edição deste ano surge integrada nas comemorações do 25 de ABRIL, com o patrocínio da Câmara Municipal da Covilhã. Terá lugar no domingo – dia 25 de Abril pelas 21:30 no Teatro-Cine da Covilhã com entrada livre, mediante o levantamento de bilhetes. Quanto ao programa: Música pela Banda da Covilhã sob a Direcção Artística de Eduardo Cavaco e Elmano Pereira. Na Moda, apresentação de coordenados das casas GUAPA, Tila Moda, Cristina Serra; Alunos de Design de Moda da UBI e Paulo Runa. Várias surpresas integrarão ainda o programa. Organização: Banda da Covilhã. Parceria – Universidade da Beira Interior. Produção: Paulo Runa. Patrocínio: Câmara Municipal da Covilhã. Apoios – FlorArt, Foto Cidade, Underline … Your Ideas. Breve apresentação dos cursos em Design de Moda e do contexto da participação em eventos: Existe actualmente uma imensa actividade de inovação e desenvolvimento de materiais e tecnologias têxteis, que tem criado novas funções para o vestuário e tem trazido novos valores para a moda. A Universidade da Beira Interior (UBI) reage a esta realidade propondo uma formação multidisciplinar em design de moda que visa responder às necessidades das empresas do sector e dos designers do futuro. Para esta formação, a UBI dispõe de estruturas de apoio que cobrem todo o processo tecnológico têxtil e de confecção, permitindo aos alunos manipularem os materiais nas suas diversas formas e explorarem livremente as tecnologias. Os alunos são estimulados a experimentar, desde a concepção até à materialização dos projectos. A UBI procura também estabelecer práticas de desenvolvimento de projectos em relação com o mundo da prática, onde se encontra a génese da cultura do Design. Esta relação com o mundo exterior inclui, entre outras actividades, parcerias com a indústria e participação em eventos. Levante já o seu bilhete.
A primeira Banda que existiu no Troviscal foi fundada em 1911 por um professor do ensino primário, José de Oliveira Pinto de Sousa, que leccionava durante a manhãs aulas curriculares e música durante a tarde. A Banda Escolar do Troviscal tornou-se nacionalmente famosa durante os anos 20 e 30, devido a séries disputas que sustentou com a Igreja Católica, que culminaram com a excomunhão da Banda pelo Bispo de Coimbra em Novembro de 1922. Não só devido a este conflito cerca de 17 anos com a hierarquia eclesiástica, mas também devido à sua qualidade artística, que levou muitos a inclui-la entre as duas ou três melhores bandas civis do país, a Banda do Troviscal ganhou uma enorme reputação vindo a terminar em 1942. Em Junho de 1989 um grupo de personalidades juntou-se para convidar o Dr. Silas Oliveira Granjo, um dos netos do fundador da banda Escolar, para que se criasse uma associação musical na Freguesia, que de alguma forma pudesse vir a dar continuidade ao legado da Banda Escolar do Troviscal. O desafio foi aceite e, em Setembro desse ano, 75 jovens com idades entre os 6 e os 14 anos começaram a aprender música. Em Dezembro desse mesmo ano era já possível ter 23 jovens a tocar 3 melodias de Natal em instrumentos de sopro. Mantendo sempre a tradição de actuar ao ar livre que se espera de uma banda amadora em Portugal, a UFT cedo apontou para objectivos mais artísticos e, em 1998 participou no 6º Festival Internacional para jovens músicos em Gaia e no Festival Internacional para jovens músicos "Purmerend 98" em Purmerend na Holanda. Neste mesmo festival mereceu do júri a apreciação de bom e muito bom na modalidade de Concerto e uma classificação de 1º lugar com louvor no concurso de solistas. Recebeu como prémio uma gravação em CD divulgada em reprodução autorizada. Em Abril de 2000 é reconhecida como instituição de utilidade pública. Em Março de 2001 deslocou-se a França, onde actuou com muito agrado no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, e em Paris, para uma associação de portugueses. Em Agosto do mesmo ano actou em O Rosal, na Galiza, num festival de Bandas Juvenis e em Outubro deslocou-se à cidade de Lamballe, na região francesa da Bretanha, onde realizou vários concertos. Em Junho de 2002, pela 2ª vez no festival/concurso "Purmerade" na Holanda entre 30 bandas de todo o mundo, consegue a qualificação de excelente em todos os parâmetros interpretativos na modalidade de concerto sendo-lhe atribuído o primeiro prémio nesta modalidadde e, no concurso de solistas, arrecada dois 1º classificados com louvor (saxofone e trompete) e dois 1º classificados (flauta e clarinete). Em Junho de 2004 representa Portugal no Festival Internacional "FIJO" na cidade Checa de Cheb. Em Abril de 2008 vence o primeiro prémio da 2ª Secção (bandas até 70 músicos) do IIº Certâmen Internacional de Bandas de la Senia. Ao longo dos anos apresentou-se em diversos festivais e concertos em Portugal, Espanha e França e manteve o seu Festival Ibérico de Bandas que organiza desde 2002. Como Corolário de toda a actividade foi seleccionada, Dezembro de 2009, para actuar na 15ª Conferência Internacional de WASBE (Associação Mundial para Bandas Sinfónicas e Ensembles) que se realizará, em Julho de 2011, na cidade de Chiayi City em Taiwan. Ao longo destes 20 anos de vida a banda tem mantido a sua própria escola de música e tem também lutado pelo seu objectivo artístico de interpretar o melhor reportório para sopros que estiver ao alcance das capacidades técnicas dos seus músicos. Desde Outubro de 2001 a direcção artística da banda está a cargo do Dr. André Filipe Oliveira Granjo.
Programa:
Fantasia de um Fruto Imperfeito - Jorge Salgueiro
Imagens - Luís Cardoso
a) Menino Morto
b) Menina do Chapéu de Palha
Concertino pour Flute - Cecile Chaminade
Give Us this Day - David Maslanka
Bermuda Triangle - Adam Gorb
Segue o Vídeo da interpretação da peça Paso Quebrado de Luís Cardoso, no II Certame Internacional de Bandas de Música realizado em La Sénia, Tarragona (Espanha) onde a União Filarmónica do Troviscal venceu o 1º prémio na 2ª secção em que concorreu, em Abril de 2008.