Após umas breves Férias de Natal, a Filarmónica Recreativa Cortense regressa ao trabalho neste Novo Ano de 2010. Hoje às 21:00, há o primeiro ensaio do ano. Esperamos que seja um ano muito generoso em realizações a nível cultural e musical para a FRC e de realizações pessoais para músicos e dirigentes.
"Bandas em Concerto" é um projecto da Direcção Regional de Cultura do Centro. Vai já na quarta temporada visando a realização de concertos por Bandas Filarmónicas da e na região Centro. Tem a sua realização entre 1 de Outubro de 2009 e 24 de Abril da 2010. Assim sendo tem lugar, já no dia 9 de Janeiro às 21:30 horas um desses concertos, desta feita protagonizado pela Filarmónica Ressurreição de Mira (foto acima), com direcção do Maestro Jorge Paulo Margaça Domingues, no Teatro-Cine de Gouveia .
Segundo a agência Lusa, o maestro Cesário Costa faz um "balanço bastante positivo" da primeira digressão internacional que a Orquestra Metropolitana de Lisboa está a realizar à China. De salientar que nos seis concertos já realizados se registou a presença de pelo menos 7000 espectadores. "Tem sido uma grande satisfação para toda a orquestra ver famílias inteiras virem aos concertos e como aplaudem tão intensamente", afirmou Cesário Costa à Lusa.
"É espantoso ter conseguido tanta gente para assistir aos concertos, e divulgar compositores portugueses como Joly Braga Santos e Eurico Carrapatoso, ao lado de compositores chineses como Liu Tian Hua e Zheng Lu & Ma Hongry, ou os que incluímos no programa como Saint-Saëns, Prokofiev ou Bártók", acrescentou. A primeira digressão internacional da Orquestra Metropolitana de Lisboa começou a 29 de Dezembro em Xangai, tendo depois tocado em Jiaxing, Xiaoshan, Huain, Suzhou, e Wujiang, onde se apresentou num pavilhão desportivo. "Esta itinerância pela China insere-se no espírito da Metropolitana, que é um orquestra itinerante até porque não tem uma sala própria", disse Cesário Costa. "Cada nova cidade obriga a um esforço de adaptação da orquestra a um novo público, a um novo espaço, a uma nova acústica, e a orquestra tem sabido corresponder muito bem e isso sente-se nos aplausos", salientou. Por outro lado nem sempre as condições acústicas têm sido as melhores de forma a permitir uma excelência de actuação por parte da orquestra. Mas o acolhimento por parte do público tem sido excelente, segundo se infere da notícia da Lusa.
A orquestra e as peças que toca são apresentadas por Jia Rui antes de cada concerto. "A apresentação é pedagógica e quebramos barreiras quanto à ideia de um concerto tradicional, até porque, sendo muito atentos, os chineses parecem ser mais descontraídos", disse. Mais diz a Lusa que durante os concertos, habitualmente, o público não está em silêncio, comendo e conversando, mas demonstra paralelamente interesse nas peças que ouve.
Entre as favoritas estão "Good news from Beijing", de Zheng Lu & Ma Hongry, Divertimento nº 1, de Braga Santos, e "A-ver-o-mar", de Carrapatoso, além das peças executadas nos encores, designadamente a abertura da ópera "Carmen", de Bizet, onde o público começa a acompanhar instantaneamente o ritmo da orquestra com palmas, a valsa "Danúbio azul", ou a "Marcha de Radesrzky". "Tem sido muito curioso ver a reacção das pessoas a 11.000 quilómetros de distância de Portugal", disse o maestro, que sublinhou "não haver preconceitos e ser até salutar esta dinâmica que se cria entre a orquestra e o público, aproximando-os". Para Cesário Costa, "a vinda à China é marcante" e não descarta um regresso "ponderadas calmamente as condições", embora não seja para breve. Nesta terça, dia 5, a orquestra actuou no Centro Cultural e de Artes de Suqian, a 277 quilómetros de Nanquim. A digressão termina hoje, dia 07, com um concerto no Centro de Cultura e Ciência de Suzhou, cidade onde a orquestra tocou no passado sábado. A Orquestra Metropolitana de Lisboa tem como solista o violinista luso-canadiano Alexandre da Costa.
Foto do inédito Concerto de Ano Novo que teve lugar dia 2 de Janeiro de 2010, na Igreja Matriz de Unhais da Serra, e que teve como protagonistas a Filarmónica Estrela de Unhais da Serra e a Filarmónica Caseguense, em uníssono.
A Filarmónica Recreativa Cortense esteve presente, mediante seus representantes.
O álbum de estreia dos Deolinda, "Canção ao lado", foi considerado pelo jornal britânico Sunday Times o terceiro melhor do ano na área da "world music".
No Verão passado o mesmo jornal tinha-se referido ao álbum dos portugueses como "absolutamente encantador e delicioso".
"Ana Bacalhau e a sua jovem banda combinam sonoridades de fado com a sensibilidade pop e um piscar de olho ao coração dos portugueses. A melodia é fabulosa", escreve o jornal. À frente dos portugueses ficaram os Mulatu Astatke & the Heliocentrics, com o álbum "Inspiration/Information", e o Kronos Quartet, com o álbum "Floodplain". Entre os dez primeiros estão ainda os álbuns "Vagarosa" da brasileira CéU (4.º), a cabo-verdiana Lura (7.º), com "Eclipse", e o angolano Bonga (10.º) com "Bairro". No lote dos dez primeiros está também a cantora isrealita Yasmin Levy, com o álbum "Sentir" (9.º). Os Deolinda, que lançaram o disco de estreia em 2009 - já duplo platina (50 mil exemplares)-, são constituídos por Ana Bacalhau (ex-Lupanar), voz, Pedro Martins e o irmão Luís Martins nas guitarras clássicas e José Pedro Leitão (também ex-Lupanar) no contrabaixo. O grupo surgiu há cerca de três anos em Lisboa, quando Pedro Martins mostrou a Ana Bacalhau três músicas que tinha composto: "Não sei falar de amor", "Fado não é mau" e "Ai rapaz". "Ouviu as músicas que fiz, cantou-as e ficaram logo tão bem na voz dela que nasceram ali os Deolinda", disse à Lusa o músico, guitarrista e autor de todas as músicas desta formação. A música dos Deolinda soa a fado, mas não o é, no quarteto não há guitarra portuguesa, a estrutura das músicas não obedece aos padrões melódicos do fado, nem tão pouco as letras, embora o universo seja de amores marialvas e às vezes até "de faca e alguidar", embora num tom divertido. A banda está a trabalhar num novo álbum que deve sair neste ano.
A Filarmónica Estrela de Unhais da Serra em parceria com a Filarmónica Caseguense protagonizam hoje, pelas 20:15 horas, um Concerto de Ano Novo, na Igreja Matriz de Unhais da Serra.
Posteriormente a este concerto terá lugar um jantar de confraternização para participantes e entidades e colectividades convidadas.
A Filarmónica Recreativa Cortense foi convidada a representar-se neste evento e, agradecendo desde já o amável convite, lá estará representada.
Será hoje, dia 2 de Janeiro de 2010, pelas 21:30, com entrada livre mediante os lugares disponíveis, que o Auditório Municipal de Olhão recebe o Concerto de Ano Novo, pela Orquestra Filarmonia das Beiras.
A Orquestra Filarmonia das Beiras existe desde 1997, tendo já realizado mais de 500 concertos.
Participa nos principais festivais de música no País e no estrangeiro, sendo regularmente dirigida por alguns maestros estrangeiros e pelos mais conceituados maestros em actividade em Portugal.
Ao mesmo tempo que vem colaborando com músicos de grande prestígio nacional e internacional, procura dar oportunidade à nova geração de músicos portugueses, sejam eles maestros, instrumentistas ou cantores.
A vontade de proporcionar novas experiências artísticas ao público tem levado à abordagem de outras áreas musicais como a música para filmes ou teatro musical, ou a colaboração com diversos artistas de diferentes áreas musicais.
A Filarmonia das Beiras, em Olhão, interpretará obras de Luís Freitas Branco, Johann Strauss, Bruce Healey e Luís Cardoso, autores que aliados à mestria dos intérpretes garantem um concerto de grande qualidade.
António Vassalo Lourenço é o director artístico e maestro da Filarmonia das Beiras. oi também director artístico do Coro Regina Coeli entre 1983 e 2008 e é igualmente o responsável pelas classes de Coro e Direcção da Universidade de Aveiro desde 1997 e Maestro Adjunto da Orquestra Sinfonietta de Lisboa desde 1995. Em todos estes grupos tem dado grande ênfase à música portuguesa.